A 27ª edição do Mobile World Congress, uma das maiores feiras mundiais de tecnologia, terminou no dia 27/02.
Ao término da edição, os organizadores fizeram um balanço positivo do evento. Na feira, foram apresentados dezenas de lançamentos das principais fabricantes do setor de telecomunicações. De acordo com a GSMA, órgão responsável pela organização do WMC, em 2014 o evento apresentou um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.
Ao todo, mais de 1.800 empresas de 32 países apresentaram suas novidades ao longo dos quatro dias do congresso.
A abertura do evento ficou por conta de Mark Zuckerberg. Esta foi a primeira vez que o criador do Facebook participou da feira. Embora tenha mencionado a recente compra do WhatsApp pelo Facebook, o fodo de Zuckerberg no MWC foi outro: o empresário debateu o projeto internet.org, que tem como principal objetivo popularizar a internet em escala mundial.
Em relação a smartphones e tablets, que costumam ser as principais atrações do evento, boa parte das fabricantes apostou em modelos mais acessíveis, que têm como grande objetivo aumentar a porcentagem de aparelhos no mundo, em substituição aos celulares tradicionais. Mas, apesar do grande número de novos tablets e smartphones, o MWC teve como grande destaque a conectividade de outros dispositivos.
O Mobile World congresso é conhecido como uma grande vitrina para tendências, que podem vir a se tornar um padrão nos anos seguintes. Se depender da edição de 2014, em breve deve-se ter um volume maior de conectividade no cotidiano.
A feira deu grande destaque, por exemplo, para as chamadas tecnologias vestíveis, além da conexão à internet em praticamente qualquer objeto, de automóveis a cafeteiras.
A Samsung também surpreendeu devido ao grande destaque dado aos relógios de pulso. Praticamente abandonados após a popularização dos celulares, os relógios têm se tornado uma alternativa prática de conectividade. A marca apresentou dois modelos que servem como substitutos aos smartphones, além da Gear Fit, pulseira inteligente que ajuda no monitoramento de atividades físicas.
Em termos de dispositivos, a conexão total não está tão distante de se tornar uma realidade.
Contudo, no que diz respeito às redes de comunicação, ainda é necessário lidar com problemas estruturais em alguns países, incluindo o Brasil. De acordo com o diretor de marketing da GSMA, Andrew Parker, as operadoras brasileiras têm consciência do que está por vir em termos tecnológicos. Portanto, estas empresas têm de se preparar para a nova realidade.
No que diz respeito às tecnologias vestíveis, Parker ressalta os relógios inteligentes, que em breve devem chegar ao mercado em larga escala. Com eles, os usuários podem concentrar uma série de funções em um único aparelho. Os relógios inteligentes poderão, por exemplo, ligar veículos, trancar portas e muito mais.
Embora ainda seja cedo para se fazer qualquer previsão, há especulações que afirmam que, em 2015, o MWC terá como destaque outros acessórios inteligentes, como camisetas, tênis, bolsas entre outros.