Em Salinas, a cachaça é uma das principais bases econômicas. A cidade produz cinco milhões de litros e tem mais de 50 rótulos comercializadas, dentre eles a Cachaça Seleta, e também o maior produtor de cachaça artesanal do Brasil.
A chegada do Museu da Cachaça de Salinas ajuda a valorizar o trabalho dos produtores, que começaram a produzir a bebida no início do século passado e hoje concentra o maior número de produtores de cachaça de alambique do Brasil. Além disso, é a única cidade do Brasil que oferece curso de nível superior relacionado à cachaça.
Ocupando um espaço de 13 mil metros quadrados, o novo museu custou R$ 4 milhões. São cerca de 1.700 rótulos espalhados pelos mais de 10.000m² projetados pela parceria da Secretaria de Estado e Cultura de Minas Gerais, com a Prefeitura de Salinas e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Além de poder conhecer os mais diferentes tipos de cachaça, os visitando poderão usufruir de cursos e ações educativas sobre todas as etapas da produção, desde o plantio da cana até a distribuição e o consumo responsável.
O espaço, projetado pela arquiteta Jô Vasconcelos, possui salas para reuniões, uma cozinha gourmet e a ‘Sala de Aromas’ onde podem ser observadas as etapas da produção da cachaça.
Os visitantes podem ficar tranquilos, pois ninguém sai de lá sem degustar algumas das melhores cachaças do País. O museu também apresenta exposições com temas como a história da cachaça, plantação, colheita, sociedade do açúcar, engenhos antigos e atuais.