O Rio Parada Funk reúne cerca de 200 atrações no dia 14 de setembro, divididas em 13 palcos espalhados na Avenida Marquês de Sapucaí.
No entanto, o calendário da quarta edição do evento começa um mês e meio antes, antecipando o baile com conferências, peças de teatro, intervenções urbanas, exposição e flashmob com dançarinos das batalhas do Passinho e dos Barbeiros.
Preocupada em preservar a história do funk, a peça Funk Brasil – 40 anos de baile, resgata o percurso do gênero musical e permite reflexões sobre a importância do funk para a formação da identidade da cidade, da favela e da música no Brasil.
A encenação acontece no dia 13/08, no Sesi-Centro. “A entrada do Rio Parada Funk para o calendário oficial da cidade é apenas mais um dos movimentos que legitimam o trabalho dos funkeiros, a arte deles, e gera mais oportunidades e espaço para quem trabalha no meio. Desta forma, conseguimos contribuir para o crescimento de todos os segmentos do funk, como a produção de clips, a profissionalização das equipes de som, dos compositores e dos dançarinos. Além de promover um grande encontro no dia do baile”, diz Mateus Aragão, organizador do Rio Parada Funk desde 2011.
“Ora criticado pelo teor violento e sexual das letras, ora exaltado por ser uma das mais fortes expressões da arte da favela, o funk morre de preconceito, mas logo renasce nos pés dos dançarinos e na voz dos MCs e dá cada vez mais a cara a tapa.”, declara Mateus Aragão.