Fomentar a infraestrutura necessária, como hotéis, organizadoras de eventos, locadoras de automóveis, restaurantes e companhias aéreas, entre outros, para a realização de eventos, gerando o desenvolvimento socioeconômico para o destino e aumentando as oportunidades de trabalho, inclusão social e melhoria na qualidade de vida dos macaenses.
Tais iniciativas vêm sendo realizadas há cinco anos, pelo Macaé Convention Visitors Bureau (Macaé CVB), por meio da captação de eventos nacionais e internacionais.
O atual presidente da entidade, Leonardo Anderson, explica que em alguns momentos é necessário contornar os efeitos da “alta e baixa estação”, ou como no caso de Macaé, a sazonalidade (finais de semanas sem movimentação na rede hoteleira, por conta das folgas dos trabalhadores offshore) visando fomentar o turismo em diferentes épocas do ano promovendo um maior equilíbrio na demanda e oferta.
O turismo de eventos apresenta-se como uma solução ideal para os destinos turísticos. Isso porque os promotores realizam seus eventos em época de baixa temporada, quando encontram facilidades em reunir um número significativo de participantes.
“Em termos econômicos o turismo de eventos pode gerar muitos benefícios, tais como incremento na receita global do local-sede do evento, (um turista participante gasta três vezes mais do que um turista comum); melhora a imagem da cidade-sede do evento (o participante é um elemento divulgador do local) e amplia a oferta de empregos e da receita com melhorias na infraestrutura, consequência do desenvolvimento do turístico” ressaltou o presidente informando que o turismo de negócios representa 13% do PIB municipal.
Ranking
Pelos últimos dados da International Congress and Convention Association (Icca), o Brasil tem se firmado como importante destino de eventos internacionais e ocupa atualmente a sétima posição no ranking.
A Icca é a principal entidade mundial de eventos associativos e seu ranking é referência para todo o segmento de turismo de eventos no mundo. A entidade só contabiliza eventos itinerantes (que acontecem em diferentes países), com periodicidade definida e número mínimo de 50 participantes.