Centenas de pessoas foram às ruas de Paris na noite de quinta-feira (29/10), para protestarem contra a nova medida de lockdown impostas pelo governo francês em razão à segunda onda do Covid-19 na Europa.
Em sua maioria, jovens, os protestos aconteceram em diversas regiões da cidade, bem como outra parte da população resolveu “aproveitar” o último dia antes do lockdown em restaurantes e bares.
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As novas regras impostas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, não foram bem aceitas e são consideradas injustas e antidemocráticas.

O segundo lockdown na França tem a duração de um mês e foi decidido após divulgação de dados recentes sobre o crescente número de mortes relacionadas ao vírus e de pacientes com Covid-19 que lotam hospitais franceses.
O novo bloqueio atingirá também o comércio não essencial, que será obrigado a fechar durante o período de isolamento total.
Frente às novas restrições, diversas associações e organizações do setor de eventos do país escreveram uma carta alertando os parlamentares sobre a necessidade de iniciar um plano de salvaguarda maciça para o setor de eventos.
O estado de emergência sanitária posto em prática na França, e que deverá ser prorrogado, resultou no cancelamento de quase todos os eventos desde o final de fevereiro de 2020.
Nos últimos meses, medidas com redução no número de participantes, toque de recolher e etc., já vinha causando danos ao setor.
As associações indicam que, até o momento, é estimada uma queda no faturamento do setor de eventos de mais de 80%, e 1 em cada 2 empresas está ameaçada de desaparecimento nas próximas semanas/meses se nada for feito.
Na França, o setor de eventos representa sozinho cerca de 455.000 empregos diretos e indiretos criados ou mantidos em regime de tempo integral.