Analisando o que não gosto, tive uma surpresa. Falamos que não gostamos disso, daquilo e daquilo outro, mas mentimos.
A TV está repleta de lixo. Lixo conceitual, lixo de produção e coisas que prestam um desserviço às pessoas e aos lugares.
A gente fala: Que horrível! Mas essas coisas continuam no ar despejando medo, fakes, terror, supérfluos e sangue. É estão no ar, nos dois sentidos.
Pergunte-se por quê.
Porque dão audiência.
Audiência significa gente assistindo, poluindo a mente. Gente, somos nós. Isso mesmo, nós.
Erramos por ação ou omissão.
Gostamos dos filmes de terror, do programa que destila sangue e ódio, do que expõe vidas feito zoológico 24 horas, do que carrega nas cores da verdade para que ela atinja cidades e pessoas…
O Ser humano desumanizou-se e deixou o ódio, sua inteligência mais artificial, ganhar espaço.
Todo mundo odeia muito, não aceita argumentos e encontra no espelho que mais o encanta a sua verdadeira face.
Por isso há fake demais, briga demais, ódio demais, divergência demais.
Nesse planetinha medíocre, chamado Terra, temos perdido a oportunidade de amar em troca de celulares nos ouvidos, nos olhos, nas mãos…
Troca-se um beijo por uma discussão, uma DR, uma mensagem do WhatsApp…
Só sorrimos no Tinder, Insta e Face. Mas o sorriso é real ou pousado?
Prestes a se comemorar mais um Dia dos Namorados, escolha comercial que nos permite pedir desculpas e amar, depois da comida ou do porre, peço um presente.
Estar, com minhas palavras, dentro do seu coração e mente.
Ser par, ou ímpar, vai saber. Esquecer os maus programas e criar seu próprio programa, deixar seu coraçãozinho feito com os dedos ganhar sua vida e a de quem você gosta.
Desligue a TV e ligue você.
Porque cheguei a conclusão que, nos dias de hoje, sem amor, os fakes não são os textos:
Somos nós.
Quer namorar?
Por Tony Coelho.