Quando o live marketing foi gestado na Ampro, sabíamos que tínhamos um nome adequado às necessidades de um mercado que caminhava, celeremente, para as experiências como instrumento de valorização e venda de marcas, produtos e serviços.
Sabíamos, mais ainda que essa, talvez, não fosse a última denominação das agências no mercado.
Não porque fosse um nome ruim ou inadequado, mas porque no mundo digital e na adequação ao que acontece no universo do retail muita coisa ainda estava por acontecer.
A China está revolucionando varejo tanto no pagamento, hoje, basicamente no mobile, quanto na experiência da jornada de venda.
O Alibaba, com seu sistema de gestão e retail, redefinindo o conceito de loja física, revolucionou totalmente o como, onde, quando e porque comprar.
No nosso livro, “Do Marketing Promocional ao Live Marketing, below é a PQP, como diz Victor Oliva”, já, nos últimos capítulos, vislumbrávamos uma mudança de perfil nas agências do futuro par 2020.
Mas já aconteceu.
Nos EUA surgiram as “Open Challenge”: são as novas agências abertas a desafios dos clientes.
Não mais especializadas, trabalham conteúdo, data, prototipagem, IOT, ou IDC pra gente, a Internet das Coisas, Experiências, PP e Live. Enfim, tudo junto e misturado.
Por extensão, vieram as “Solutions Challenge”, que são agências que são desafiadas a criar algo novo para o que as marcas já repetem muito como eventos de vendas, RH, etc.
São nada mais, nada menos que as Agências de Solução de Comunicação que é o que eu e o Dil Mota fazemos há mais de 10 anos.
Quando uma “Open or Solution Challenge” acerta muito, sabe o que está acontecendo?
Estão sendo levadas para dentro das empresas. É a volta das houses?
Em suma, o novo, a inovação, estão em nós, porque nada se perde ou se cria, tudo se transforma.
Não adianta mudar nomes se você não muda e quer ganhar a concorrência pelo menor preço. Vai pagar preço alto porque o cliente vai te desafiar a baixar mais.
Aceite desafios que mudem paradigmas e esteja aberto ao novo, antes que ele te pegue velho.
Porque a mudança virá.
Topa um desafio?
Por Tony Coelho.
