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Itaquerão espera confirmação de repasse de verba

O Corinthians e a Caixa Econômica Federal devem anunciar na próxima semana o acordo que permitirá a liberação do empréstimo do BNDES para a construção do Itaquerão.

O Corinthians e a Caixa Econômica Federal devem anunciar na próxima semana o acordo que permitirá a liberação do empréstimo do BNDES para a construção do Itaquerão.

A boa relação do clube com o Banco que patrocina a sua camisa motivou o acerto. Além disso, as exigências impostas para repassar os R$ 400 milhões são mais flexíveis do que as do Banco do Brasil, o primeiro a ser consultado, e a Caixa aceita até as rendas futuras da arena ou parte do terreno da Fazendinha como garantia.

O Banco do Brasil foi intransigente em um quesito: ele só aceitava conversar com a Odebrecht, responsável pela obra. Os representantes do clube ficavam sempre em segundo plano nas tratativas para liberar a verba.

A Odebrecht, por sua vez, não quis entrar como fiadora porque isso afetaria o balanço fiscal da empresa, dado o montante do empréstimo. Por isso, o negócio travou e houve a necessidade de procurar outros Bancos para a parceria.

A postura da Caixa Econômica, desde o início, foi muito diferente. Ela aceita conversar também com o Corinthians e estuda agora outras formas de liberar o empréstimo. O Banco está disposto a aceitar como garantia até mesmo rendas futuras do estádio, como os “naming rights”, a venda de camarotes e a bilheteria, ou bens do clube, como a área onde fica o Parque São Jorge (sede social).

É esse acerto final que está sendo discutido há pelo menos um mês entre as partes. Era o desejo do Corinthians oferecer garantias como essas ao Banco do Brasil, mas as propostas sempre foram recusadas pela entidade financeira.

Os “naming rights”, estimados em R$ 400 milhões pela diretoria alvinegra, foram colocados na mesa de negociação, mas o Banco do Brasil não os aceitou. Depois, o clube ofereceu como garantia do empréstimo o terreno onde fica o Parque São Jorge, que tem apenas uma parte penhorada – ele é dividido em quatro matrículas na Prefeitura e uma parte poderia entrar como garantia.

Fonte: Agência Estado.