Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em 2 de dezembro?
Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram “Pelo Telefone”. Muito menos quando Ismael Silva e os ‘bambas’ do Estácio fundaram a Deixa Falar.
O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso.
Ary já tinha composto seu sucesso “Na Baixa do Sapateiro”, mas nunca havia posto os pés na Bahia. Essa foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Eventos
Em Vitória, no Espírito Santo, a festa “Samba da Minha Terra” foi realizada no sábado (1º/12), no Álvares Cabral. Hoje (02/12), acontece o “Circuito do Samba”, no Centro de Vitória, na Praça Costa Pereira e na Rua Sete de Setembro das 10 às 18h.
O samba é uma paixão nacional e o fim de semana comprovou o amor dos pernambucanos pelo ritmo. Na sexta-feira (30/11), no Pátio de São Pedro, Recife comemorou ao mesmo tempo o Dia Nacional e o Dia Municipal do Samba.
O evento foi organizado por Belo Xis e Wellington do Pandeiro, e homenageou aquela que é considerada a "Ivone Lara recifense", dona Selma do Samba.
Mais de 20 atrações se apresentaram gratuitamente no espaço. Nomes como Leno Simpatia, Luísa Pérola, Cybelle Alves, Felipe Gomes, Jorge Saúba, Ramos Silva e muitos outros.
"Recife é o terceiro maior polo a produzir e consumir samba no Brasil. Isso é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido há vários anos.", destacou o veterano Belo Xis.
"Se você procurar, encontra samba de segunda a segunda no Recife, especialmente na Zona Norte.", completou Wellington. Só a festa em torno do Dia do Samba já está completando 21 anos de existência.
Em Olinda, nesse domingo (02/12), na Praça do Carmo, a partir das 14h, o grupo Nosso Samba e o sambista Cris Galvão realizam um encontro (também gratuito aberto ao público) para comemorar a data.
O Trem do Samba, evento mais tradicional no Rio de Janeiro, em homenagem à data, saiu um dia antes e alegrou a viagem da Central do Brasil à Zona Norte do Rio. O transporte mais animado da cidade partiu em direção à sua 23ª edição. A passagem custou um quilo de alimento não-perecível.
A programação do evento, que já faz parte do calendário oficial da cidade, começou a partir das 13h, no palco montado na Central do Brasil. Sob o comando do organizador da festa Marquinhos de Oswaldo Cruz, o público pôde curtir as apresentações das velhas guardas de Mangueira, Salgueiro, Império Serrano, Vila Isabel, além de Tiãozinho da Mocidade, Vanderley Monteiro, Dorina, Ernesto Pires, Osmar do Breque, Tantinho da Mangueira e Thania Machado.
A partir das 18h04 – mesma hora em que o sambista Paulo da Portela seguia para Oswaldo Cruz, há 80 anos, batucando e cantando nos trens com os amigos – começou uma viagem no tempo e em animadas rodas de samba até a estação de Oswaldo Cruz. Mas o desembarque não foi o fim da festa, que continuou em 14 rodas de samba montadas entre Oswaldo Cruz e Madureira.
Outra boa pedida é o show de Paulinho da Viola, Criolo e a Velha Guarda da Portela que estarão juntos novamente, nesse domingo, na Jeunesse Arena, na Barra, às 19h.
O ingresso pode ser adquirido com 3 kg de alimentos apresentados em qualquer unidade do Sesc RJ, que promove o evento, ou na própria Jeunesse Arena (Av. Embaixador Abelardo Bueno 3.401, Barra – 2430-1750).
O Palco TIM fará uma grande homenagem ao Dia Nacional do Samba. A programação começa às 17h, com o grupo Flor do Samba, roda de samba formada por mulheres. Já às 19h, é a vez de Pretinho da Serrinha comandar o palco e colocar o público para dançar.