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Patinetes e bicicletas elétricas estão no radar do Uber

Parceria com a 3D Robotics vai gerar grupo de pesquisa focado em criar formas de possibilitar a aplicação da tecnologia autônoma no serviço de micromobilidade da empresa.

Parceria com a 3D Robotics vai gerar grupo de pesquisa focado em criar formas de possibilitar a aplicação da tecnologia autônoma no serviço de micromobilidade da empresa.

Já faz alguns meses que o Uber vem mantendo um olho bem claro sobre o futuro dos transportes.

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Só no último trimestre o aplicativo começou a implementar seu projeto de patinetes elétrico nos Estados Unidos e fez a promessa de só possuir carros elétricos na frota de Londres até 2025, enquanto no Brasil a companhia resolveu se arriscar no mercado de bicicletas elétricas após o sucesso da Yellow e de outras concorrentes.

Para 2019, porém, a empresa pretende investir em segmento específico e inusitado de mobilidade: as bikes e scooters que se dirigem sozinhas.

É o que indica, pelo menos, um tweet de Chris Anderson, CEO da 3D Robotics que anunciou durante a conferência DIY Robotics uma parceria com o Uber intitulada Micromobility Robotics, que deve ficar responsável pelo desenvolvimento de veículos autônomos do tipo.

Segundo o executivo, o time responsável pelo desenvolvimento dos meios de “micromobilidade” ficará alojado no grupo da Jump da Uber – e a contratação da equipe, pelo menos segundo o The Telegraph, já começou a acontecer.

No formulário do Google Form que o Uber vem usando para procurar interessados nas vagas, o setor do Grupo de Tecnologia Avançadas (ATG) que é responsável pelo desenvolvimento dos futuros carros autônomos da empresa escreve que o time de Novas Mobilidades da empresa está “Explorando formas de melhorar a segurança, a experiência do passageiro e a eficiência operacional de scooters elétricas e bicicletas” a partir do que define como “tecnologias sensoriais e robóticas”.

De acordo com o TechCrunch, a criação deste novo grupo de pesquisa e desenvolvimento é uma espécie de passo adiante nas atualizações recentes que o Uber implantou nas bicicletas da Jump, que incluem baterias que se autossubstituem e tecnologias de autodiagnóstico.

 

Não deixa de ser uma aposta arriscada da empresa, porém, dado que a ATG já encontrou alguns obstáculos mortais com seus veículos autônomos e que o mercado de patinetes e bicicletas ainda é relativamente pequeno comparado a outros setores do transporte.

O bom é que a Micromobility Robotics deve demorar algum tempo até começar a fazer os seus testes finais.