Experiência de Marca

Últimos dias para sua agência entrar no Anuário Promo

“Nessa primeira edição, a análise será macro, com base em informações obtidas pelos nossos canais de contato com o mercado, ao longo de 2011”, destaca Julio Feijó Neto, <em>publisher</em> aqui do site.

A cena ocorre com frequência nesta época do ano. O diretor da agência de Marketing Promocional reúne sua equipe e, entre diversas orientações do planejamento anual, decreta: vamos nos posicionar entre as maiores agências promo em 2012! Então, um questionamento surge quase que de imediato, vindo da plateia: em que lugar estamos atualmente?

Pois é, a falta de qualquer balizador ou até mesmo de acompanhamento pontual complica qualquer planejamento para quem quer desenvolver seu negócio promo no Brasil. Fruto dessa necessidade e carência, surgiu o Anuário Brasileiro de Marketing Promocional. Com ele, o Promoview inicia um inédito levantamento que vai mapear, ao longo dos próximos anos, quem são, onde estão e quanto produzem as estruturas de Marketing Promocional instaladas no país. Veja infográfico no final deste post!

O prazo final para a participação com desconto está encerrando!
Veja como sua agência pode participar do  Anuário Brasileiro de Marketing Promocional

“Nessa primeira edição, a análise será macro, com base em informações obtidas pelos nossos canais de contato com o mercado, ao longo de 2011”, destaca Julio Feijó Neto, publisher aqui do site. “A partir destes dados, partiremos para o aprofundamento e detalhamento, ao longo do tempo, e aí então teremos um quadro mais verossímil do que acontece no mercado. Aos poucos, diminuiremos a nebulosidade que não nos deixa ver o mercado como um todo.

Nossa meta é depurar, ano a ano, os números e informações para apresentar, já em 2013 ou 2014 um cenário consistente da atividade promo. Isso porque várias questões serão contempladas como, por exemplo, separar a criação de um estande para feira da montagem propriamente dita, ou uma ação de Natal em Shopping, onde o planejamento do sorteio é feita pela agência, mas a decoração do ambiente, na maioria dos casos, é terceirizada.
Precisamos valorizar a criação e o planejamento em si para fazer o mercado entender e separar, bem como remunerar corretamente cada um dos estágios da atividade promo. Não é mais viável o cliente acreditar que um pacotão cobre tudo. Criação e planejamento é uma coisa, execução é outra.
Ao longo do tempo, surgirão os números do setor e aí teremos um quadro de como o marketing promocional de cada região se posiciona, de fato, no ranking brasileiro, quanto, e com o que as empresas tem gasto mais suas verbas, quais as ferramentas mais utilizadas,quais os principais desafios a superar, qual a relação desse segmento com o mercado de eventos, M.I.C.E e do entretenimento, qual o índice de geração de emprego e renda, como esses profissionais são vistos hoje e a importância deles na geração de resultados, dentre tantos outros assuntos importantes que surgirão com o debate” conclui.

O marco zero do estudo você vai conhecer, agora.

Ele compreende o que foi denominado de “Estruturas Promocionais” (contempla de agências estruturadas até pessoas físicas que trabalham em casa como coligadas, mas que as Agências podem, a qualquer momento, encontrar na sala de espera de concorrências por esse mercado afora . Os dados se referem tanto a capitais (regiões metropolitanas) quanto ao interior dos estados e “Número de Promocitários” (compreende pessoas físicas trabalhando em casa como coligadas e profissionais de planejamento, criação, atendimento, produção e serviços gerias, considerando também os núcleos promo das agências de propaganda tradicional).

As tendências do mercado promo para 2012

A efervescência do mercado de eventos e ações promocionais é evidente. O crescimento do mercado é visível e os números falam por si.

Somente em São Paulo, os investimentos em planejamento e criação de ações promocionais, eventos corporativos, montagens de estandes, contratação de mão de obra e outras atividades presenciais ligadas ao core business das agências promo – excluídos os investimentos na mídia tradicional – e considerando que as ações são “nacionais”, ou seja, estendidas para varias regiões chega a casa dos 27 bilhões, o que representaria por volta de 80% do faturamento anual do setor no Brasil, estimados pela Ampro – Associação de Marketing Promocional em R$ 30 bi.

Em 2011, o setor demonstrou um crescimento ainda maior na área de ações de endomarketing e incentivos, justamente aquelas que não aparecem em sites e blogs de notícias sobre o setor por serem estratégicas. Empresários ouvidos pelo Promoview confirmam a boa rentabilidade deste segmento.

Mas todos afirmam que o crescimento foi pequeno em relação a 2010 e para maioria dos empresários a recuperação aconteceu no segundo semestre.

Olhando o cenário dos eventos empresariais, em São Paulo também mudou. Antes, os homens de negócios que se limitavam a participar de eventos e deixar a cidade rapidamente, hoje, eles acabam estendendo a estadia graças à extensa agenda cultural oferecida pela cidade. Em 2006, empresários gastavam em média 2,6 dias na cidade; já em 2011, o número cresce para 3,8 dias, o que significa mais dinheiro nos cofres públicos e fomento da economia.

Não só São Paulo, mas o país inteiro se beneficia com o aquecimento do mercado. Com 275 eventos internacionais em 2010, o país alcançou a 9ª posição entre os destinos mais procurados do mundo para grandes encontros no ranking internacional Congress and Convention Association (ICCA), segundo o portal da Revista Isto É Dinheiro. Segundo a AMPRO (Associação de Marketing Promocional), o setor promete um crescimento de 200% até 2014. Nas Américas, o país só perde para os Estados Unidos, e na América do Sul, São Paulo só perde para a capital Argentina.

A consolidação do Brasil na lista dos “top 10” no mercado de eventos internacionais, amplia a expectativa de investimentos que se oferece com a realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. Além desses, o país ainda pleiteia sediar em 2020 a Exposição Mundial (Expo), evento que ocorreu pela última vez em Xangai, na China em 2010.

Todo esse cenário otimista, fez com que as agências ampliem seus investimentos e focalizem ainda mais nas estratégias de longo prazo para aumento da sua participação no promissor mercado.

“Ainda não alcançamos nem a metade do potencial deste mercado. Na última arrancada, em 2008, o setor foi “travado” pela crise. Agora retoma seu curso com vigor e ganha ainda mais impulso pela proximidade dos eventos de 14 e 16”, analisa Julio Feijó Neto, aqui do Promoview.

 Bruna Oliveira