Experiência de Marca

Conteúdo de qualidade ou “tô nem aí”?

As <em>fake news</em> têm tomado rumos assustadores. Elas são o assunto do momento na maioria dos veículos de comunicação em função do 'estrago' que estão fazendo na vida de muita gente.

As fake news têm tomado rumos assustadores. Elas são o assunto do momento na maioria dos veículos de comunicação em função do 'estrago' que estão fazendo na vida de muita gente. O público jovem é o mais afetado porque ainda não tem discernimento e maturidade suficientes para evitar de cair nas armadilhas que estão por trás das falsas notícias.

O mercado de comunicação tem focado muito no público jovem, assim como as grandes marcas. Isso acontece porque ele é muito influenciado pelo que vê, seja na mídia tradicional quanto nas redes sociais. Mas, será que ele está aceitando qualquer coisa?

Conteúdo de baixa qualidade tem tomado conta não só de blogs, mas de revistas, programas de televisão, ativação de marca, redes sociais e etc., etc., e etc.

Mas, por que isso tem acontecido? Por que acabou a preocupação dos veículos de comunicação e também de muitos jornalistas de publicarem assuntos relevantes, que atraiam diversos tipos de públicos? Não temos a resposta.

Gírias sempre existiram. Isso é normal, de repente é até possível comunicar um fato fazendo uso delas. Mas isso acontece por que o nosso conhecimento da linguística é pequeno ou por que acreditamos que com isso iremos atrair os jovens? Mais uma pergunta sem resposta.

Nós, da redação do Promoview, acreditamos que está na hora de parar de pensar que o nosso jovem não gosta de ler, que não se preocupa com um texto mal escrito, cheio de erros gramaticais e que para ele tanto faz a forma como determinada notícia foi publicada, o que importa é o resultado final.

A maioria das empresas faz testes de redação e/ou ditado durante uma entrevista de trabalho. Por que ela faz isso? Porque o mínimo que espera do novo contratado é que ele saiba ler e escrever de forma correta. Isso é fundamental em qualquer emprego.

Os jovens que têm um objetivo de vida traçado, ou seja, que querem fazer uma faculdade, conquistar espaço no mercado de trabalho, ter uma ascensão profissional, estes se preocupam em ler conteúdos relevantes. Lógico, existe a turma do “tô nem aí”, mas esses, mesmo que tarde, irão concluir que precisam estar bem informados.

As fakes news estão tomando conta das redes sociais. A impressão que se tem é que as pessoas gostam de ser enganadas, e aqui não são só os jovens.

O nosso País vive um caos total. Em todos os sentidos. Política, trânsito, Educação, Saúde, respeito, valores, enfim, está no fundo do poço. Em ano de eleição, se não tomarmos cuidado com o que lemos ou vemos na mídia, graves consequências serão geradas com a falta de informação verdadeira. O povo, ao invés de lutar, não adianta só ir às ruas, fica fazendo piadinhas nas redes sociais. Isso vai ajudar a sairmos dessa situação caótica?

Hoje, podemos dizer que existe uma fábrica de títulos sensacionalistas e inverdades que se disseminam nas redes sociais. Muitos vídeos estão faturando de acordo com a audiência que conteúdos apelativos impulsionam. Pesquisas mostram que a maioria dos leitores tem dificuldade em distinguir boatos de informações confiáveis.

Nos Estados Unidos, algumas marcas já estão se unindo para fazer um boicote ao Google por verem seus nomes em anúncios de vídeos que estimulam a violência.

Durante muito tempo, até um folheto de supermercado que contivesse algum texto tinha que ter um jornalista responsável por ele. Hoje, todos podem escrever o que quiserem. Liberdade de expressão é uma coisa. Divulgação de inverdades é outra totalmente diferente.

Os nossos jovens merecem e precisam de conteúdo de qualidade.

Faça a sua parte!