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Artplan adota processo de seleção às cegas

O projeto é feito em parceria com a Empregare.com, <em>software </em>de recrutamento e seleção inteligente, que reformulou sua plataforma com essa opção, a pedido da agência.

A Artplan, em constante investimento em gestão de pessoas, anuncia mais uma iniciativa inédita no mercado publicitário brasileiro. A agência passa a contar com uma plataforma de recrutamento que traz como ponto de partida a seleção às cegas.

O projeto é feito em parceria com a Empregare.com, software de recrutamento e seleção inteligente, que reformulou sua plataforma com essa opção, a pedido da agência.

Este novo modelo de seleção, originado a partir de iniciativa do Comitê de Diversidade da Artplan, tem por objetivo evitar o viés inconsciente do contratante que tende a optar por perfis semelhantes de candidatos.

Com este projeto, ao anunciar uma nova vaga, a agência retira do currículo todas as informações que são desnecessárias para uma primeira fase de recrutamento como nome, gênero, foto, estado civil, idade, endereço, redes sociais, instituição da formação acadêmica e dos cursos extracurriculares, nome e porte da empresa na experiência anterior e número de filhos.

Após essa primeira etapa, os selecionados seguem para as demais fases do processo, como testes situacionais e de competências, para só então chegar na fase de entrevistas por telefone e/ou presencial.

“É muito gratificante trazer esse processo de seleção para o mercado publicitário. Nosso time de Gestão de Pessoas dará o suporte necessário para que todo o processo funcione como planejamos. É uma forma de inclusão muito mais justa e que irá ampliar o nosso leque de opções, além de tornar nosso ambiente de trabalho ainda mais saudável e diverso.”, afirma Rodolfo Medina, presidente da Artplan.

A Empregare.com também desenvolveu um Selo que é, justamente, a garantia dada aos candidatos de que o recrutador em questão estará recebendo candidatos sem informações que possam ser caracterizadas como discriminatórias.

A plataforma abrirá essa opção de recrutamento para todas as empresas que se interessarem. “Este modelo de seleção vai trazer novos desafios para a forma com que identificaremos talentos para ingressarem na agência. Estamos animados com o desafio e esperamos que contribua para maior diversidade na Artplan e maior inclusão de profissionais no mercado de trabalho.”, completa Sandra Poltronieri, gerente de Gestão de Pessoas da Artplan.

Este método de contratação surgiu na Europa como política pública e tem se espalhado pelo mundo. Na França, por exemplo, há uma lei que obriga companhias com mais de 50 funcionários a adotarem o recebimento do currículo às cegas.

Em outros países, como Espanha, Reino Unido e Finlândia, mais Holanda e Suécia, abraçaram a prática voluntariamente sendo utilizada em multinacionais, como Deloitte e HSBC. No entanto, no Brasil, este ainda é um assunto muito pouco abordado pelas companhias. 

“A Seleção às Cegas é parte fundamental de um plano de diversidade muito mais amplo que estamos trabalhando para termos uma agência mais inclusiva e respeitosa.”, afirma Flávia Campos, diretora-geral de Planejamento da Artplan São Paulo e líder do Comitê de Diversidade da agência.

Outra ação desenvolvida pelo Comitê é um processo de mapeamento do Censo Artplan, que busca conseguir, com exatidão, o mapa da diversidade em um universo de quase 400 colaboradores para, desta forma, a agência agir com mais assertividade nessa questão.

Antes deste movimento, outras iniciativas nasceram a partir dos próprios colaboradores como Dear Publicidade People, que trouxe para agências e empresas, o debate do racismo na comunicação; e duas edições de bate papo das mulheres com os principais líderes da Artplan.