Experiência de Marca

O Silêncio da omissão.

Silêncio? Não, ele é a voz do mercado! Confira no texto do Tony Coelho.

O silêncio é estranho. Benefício máximo em momentos de prece e meditação, pode ser o algoz do futuro, quando por descaso, omissão, medo ou interesse nos leva a calar.

Na vida ao vivo, não há porque exaltar-se o silêncio em boa parte dos momentos que ele surge.

Ok tê-lo quando o pensamento precisa ser mais forte que a ação, mas imagine o que seria do mundo se as ações, derivadas das ideias, esboços, planos, croquis, pensamentos etc não ganhassem o mundo na prática.

O silêncio já levou a ditaduras, guerras, perdas e choros… Pois quem cala, consente, quem se omite, concorda… ainda que não concorde.

Nosso País é movido pelos silêncios apazaguidores (será?) dos que calam para não se aborrecer, mas se aborrecessem depois de qualquer jeito.

Não falo aqui da troca do silêncio pelo grito. Não, claro. Se o grito construísse algo, se fosse ação pertinente, consequente, a melhor coisa do mundo seriam torcidas organizadas e passeatas políticas. Quem gosta? Que efeito verdadeiro geram, salvo o incômodo? Só doido, ou no carnaval.

Grito é vociferação de imposição, intimidação de surdos e mudos de consciência e conhecimento. A voz, elemento que nos faz racionais equaliza e pondera, aponta e é contraponto para quem não é surdo ouvir e raciocinar. Debates são efetivos, gritaria não.

Uma frase significativa de um segmento religioso que sigo diz que “o que sua razão não aceitar o seu coração também não pode aceitar”.

A simples introspecção dessa premissa evitaria fanáticos religiosos, políticos irracionais, instigadores políticos e profissionais de ocasião (piratas no futuro).

Pois bem, nosso mercado é bem do silêncio quando devia falar, agir. E da ação quando devia calar e pensar. E isso é bem estranho para quem precisa e quer se mostrar estratégico.

No mínimo, nosso mercado é feito de vozes solitárias, egoístas, que propõem nomes, temas e bandeiras novas, apenas para não se enquadrar na bandeira que existe. Só para ser diferente, ter voz única, ser a modinha e escolher um novo anglicismo.

Não vou fazer spoiler e estragar tudo dizendo aonde isso nos levará, nem antecipar o final da história. Deixo isso à responsabilidade dos mudos.

O silêncio e a omissão nos levaram ao caos do País e estados, vai nos levar ao buraco em alguns municípios, nos deu de presente clientes nocivos ao mercado, nos deu concorrentes inimigos, amigos inimigos, escolas que não constroem conhecimento e sim sectários, um futuro silencioso…

Quando vozes surgem – veja bem não falo de gritinhos e intimidações, falo de vozes – o bom é ouvi-las, refletir e tomar uma posição ante ao que expõem. Mas posição não pode ser o silêncio contemplativo, silêncio é concordância e, ainda assim, a resposta pode ser ampliação ou correção, endosso e acréscimo.

Imagine a onda sem a repercussão do rochedo ou da terra? Seria silenciosa e não nos levaria à grandeza do mar.

Não há eco com o silêncio. É o eco é que amplifica.

Só a ação da voz, especialmente com as mãos a amplifica-la, quando sai da boca, chega aos ouvidos que precisam ouvir. 

Mas, minha voz, a voz da AMPRO, do Promoview, de grandes profissionais, de pessoas do nosso dia-a-dia, de amigos centrados não podem fazer eco no silêncio da omissão ou da indiferença. Vozes precisam de vozes. Vozes precisam gerar ação, resposta, discordância ou concordância.

O silêncio não diz nada. Falar para si mesmo ou pelos cantos, sem barulho, para questionar, falar mal e não se expor (ou expor) é, no mínimo, covardia. E covardia leva ao silêncio dos inocentes.

Agora, vou fazer silêncio. Um minuto…..

……………..

Não dá não, desculpa. Se eu calar, minha consciência fala alto. E o grito dela é terrível. 

E eu quero mais é ouvir vozes.

Diz aí você.

Ou, fique em silêncio.