Game desenvolvido no Amazonas ganha o mundo

Os profissionais formados no Amazonas, na área de desenvolvimento de software e aplicativos, estão em franca disputa por inserção no mercado de jogos no Brasil e no Exterior.

Exemplo desses passos ousados e seguros é o jogo para celular Wake Woody Infinity, que no ano passado teve mais de 1,5 milhão de downloads em todo o mundo, e ganhou sua segunda versão há duas semanas.

Desde que foi disponibilizado, o Wake 2.0 já teve 20 mil downloads no Brasil e, na primeira quinzena de setembro, para turbiná-lo no exterior, terá um lançamento internacional na mídia especializada.

Foto: Divulgação.

A equipe que desenvolveu o joguinho de celular que caiu no gosto dos gamers dentro e fora do Brasil é toda da gerência de projetos do Instituto Nokia de Tecnologia (INdT) – um centro de Pesquisa e Desenvolvimento independente que funciona em Manaus (AM).

Os desenvolvedores – praticamente todos amazonenses – são jogadores de games e a maioria está cursando a pós-graduação de Desenvolvimento de Tecnologia em Jogos Digitais na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O gerente de projetos do INdt, Silvio Silva, afirmou que a ideia partiu de um dos designers da equipe, que tirou dinheiro do próprio bolso para incentivar a divulgação dentro do instituto e convencer a diretoria que o game podia ser uma boa aposta.

“E a diretoria aceitou o projeto. Apostaram na gente, como as empresas deveriam fazer com todo mundo”, declarou Silvio.

A equipe reuniu no projeto a criatividade e a exigência de quem gosta de jogos eletrônicos para deixar o aplicativo mais interessante. Aliou a isso tecnologias aprendidas a partir de pesquisas no INdT e no curso de pós-graduação na UEA.

O último componente para o sucesso foi a disponibilização gratuita do jogo. Sem grandes estratégias de divulgação, o Wake Woody Infinity surpreendeu os desenvolvedores e alcançou a marca de 1,5 milhão de downloads no mundo, ano passado.

Por Rosiene Carvalho/Acrítica.com.