A Associação Brasileira de Climatério (Sobrac) promove, de 15 a 17/05, no Centro de Convenções Frei Caneca, o oitavo Congresso Brasileiro de Climatério e Menopausa.
“Estamos focados em proporcionar uma excelente programação científica com palestrantes de renome científico envolvidos com o assunto”, revela a doutora Maria Celeste Osório Wender, presidente da Sobrac.
O evento deste ano será um marco, pois a partir de agora o Congresso passa a ser bienal, e não mais a cada três anos. Esta é um reflexo dos contínuos avanços verificados nesta área da medicina, bem como evidencia a relevância em atualizar os especialistas da área.
São esperados mais de mil médicos e convidados de todo o País, para discutir os aspectos que envolvem o climatério. Serão duas salas simultâneas, que debaterão risco cardiovascular, associação entre hormônios e câncer, osteoporose, anticoncepção da mulher próxima da menopausa, bem como a fertilidade dessa mulher, entre outros.
Também serão apresentados casos clínicos para grandes discussões interativas entre os médicos convidados e congressistas.
Climatério
De acordo com o doutor Luciano de Melo Pompei, presidente da Comissão Executiva do Congresso, um dos destaques será o lançamento do novo consenso brasileiro sobre climatério, elaborado por especialistas de todo o País, sob a coordenação da Sobrac.
“Embora esta área da medicina esteja evoluindo muito nos últimos anos, infelizmente grande parte da população ainda vive sob o estigma de que a terapia de reposição hormonal traz riscos imensos à saúde, sem conhecer os seus reais benefícios e indicações”, explica Pompei.
Este consenso será formado por 18 grandes tópicos, cada qual estudado e avaliado por um especialista no assunto em questão, com seu parecer, incluindo indicação, contraindicação, efeitos no sistema cardiológico e no sistema ósseo, além de sua relação com diversos tipos de câncer, entre outros pontos relacionados.
“Cada relator se aprofundou em seu tema, buscando os mais recentes estudos e avanços, sempre baseado nas melhores evidências científicas.”
O consenso, segundo o doutor Pompei, será uma forma efetiva de orientar o especialista, para que este também se sinta mais seguro para expor à sua paciente a melhor terapia para o seu caso, tendo em mãos a posição oficial da Sobrac, além de informações sobre riscos e benefícios.