
Mudanças incluem uso de combustíveis sustentáveis, além de mudanças nas instalações e fábricas de cada equipe, e até no próprio circuito das corridas.
A Fórmula 1 anunciou que planeja ter uma “pegada de carbono zero até 2030”. A novidade entra em vigor a partir da temporada 2021 e inclui mudanças nos carros, atividades e operações na pista.
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O projeto foi anunciado pela Federação Internacional de Automobilismo, órgão que regulamenta a F1. A entidade observou que as inovações da Fórmula 1 sempre foram posteriormente adotadas pela indústria automobilística em geral, e que agora é a hora de contribuir com inovações em termos de eliminação das emissões de carbono e desenvolvimento de carros híbridos.
Aparentemente, a F1 não pretende adotar carros elétricos. Em vez disso, o plano é usar os chamados combustíveis sustentáveis. Seriam combustíveis sintéticos como o metano, produzidos a partir de dióxido de carbono capturado diretamente do ar, usando energia renovável. Nesse caso, o carbono emitido é igual ao carbono capturado.
Segundo a FIA, a intenção é usar “Logística e viagens ultraeficientes, além de escritórios, instalações e fábricas com energia renovável a 100%.”
Os eventos das corridas também eliminarão o uso de plásticos descartáveis, oferecendo “A todos os fãs uma maneira mais ecológica de aproveitar corridas.”, diz o comunicado.
Foto: Beto Issa.