Experiência de Marca

FGV-Cenn abre inscrições para competição internacional

Diferente das competições tradicionais de planos de negócios, na Idea to Product®, as equipes precisam apresentar um produto ou uma tecnologia inovadora e única.

O Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas) abre as inscrições para a Idea to Product® Latin America, competição que acontece nos dias 1º, 02 e 03/09, em São Paulo.

Realizada anualmente na Universidade do Texas desde 2003, a competição mundial teve início na própria universidade em 2001 com abrangência local e, devido ao sucesso da disputa, atualmente conta com a participação de escolas da América Latina, América do Norte, Ásia, Europa, e Oceania.

Diferente das competições tradicionais de planos de negócios, na Idea to Product®, as equipes precisam apresentar um produto ou uma tecnologia inovadora e única. Dessa forma, na primeira fase da competição, os alunos devem elaborar o conceito do seu produto, explicar o motivo pelo qual ele é inovador e definir e descrever o seu público-alvo, provando sua aplicabilidade prática.

Após esta etapa, eles são julgados por especialistas em tecnologia, representantes dos patrocinadores com fluência nas áreas específicas e investidores de venture capital.

O primeiro colocado será convidado para participar da final global em Estolcomo, na Suécia – onde concorrerá ao prêmio de US$ 10 mil dólares, além da consultoria do FGVcenn para a elaboração de um plano de negócios e orientação jurídica para contratos e patentes.

As inscrições irão até o dia 29/07, e devem ser feitas pelo site que, apesar de ter todo o conteúdo em inglês, permite que as apresentações e as respostas do formulário de inscrição sejam em inglês, português ou espanhol.

No ano passado, participaram 36 equipes. O time Janus, da UFMG, ganhador da etapa latino-americana, foi o campeão mundial do Idea to Product, com um projeto que permite separar o óleo da água. Vale ressaltar que quando o petróleo é extraído das reservas ele vem em uma mistura homogênea (emulsão) de óleo e água e precisa ser separado. Hoje a indústria petrolífera utiliza um produto químico chamado demulsificante para realizar esta separação em um mercado que envolve, mundialmente, US$ 40 bilhões e US$ 2,5 bilhões apenas no Brasil. O Janus tem a capacidade de realizar esta separação por um processo que utiliza a combinação de nano tubos de carbono e nano partículas magnéticas, tornando 80% mais barato o processo.

Segundo Rene Jose Rodrigues Fernandes, responsável pela competição, “O desempenho do Janus mostra que o Brasil tem um grande potencial de preencher a lacuna entre as invenções que estão sendo desenvolvidas nos laboratórios e a inovação, transformando pesquisas em produtos que efetivamente terão utilidade para a sociedade e irão gerar riquezas para o país e para seus inventores”.