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Festival El Mapa de Todos retoma as origens em 2014

Este é um ano de mudança e amadurecimento para o El Mapa. Antes focada no rock, a curadoria agora se abre definitivamente para um leque variado de gêneros, tendência que já vinha sendo desenhada em edições passadas.

Abraçando a missão de integrar bandas e artistas latino-americanos em Porto Alegre, o Festival El Mapa de Todos chega à sua quinta edição reencontrando suas origens. É que uma das atrações será o grande cantor uruguaio Daniel Viglietti, cuja canção Milonga de Andar Lejos inspirou o nome do evento (“Yo quiero romper mi mapa / Formar el mapa de todos”, diz a letra).

Mas as semelhanças com a primeira edição ficam por aí: este é um ano de mudança e amadurecimento para o El Mapa. Antes focada no rock, a curadoria agora se abre definitivamente para um leque variado de gêneros, tendência que já vinha sendo desenhada em edições passadas.

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Prova disso é a presença de um ícone da música tradicional gaúcha na programação: Luiz Marenco.

“O Marenco é tradicional nas letras e na roupa, mas tem uma pegada moderna que dialoga com a gurizada do rock.”, diz Fernando Rosa, curador do festival.

Outra mudança, que acompanha a abertura musical, é a expansão para diversos espaços de Porto Alegre – antes, os shows ocorriam no bar Opinião. O objetivo é adequar os locais ao perfil de cada artista e de seu público.

Neste ano, as atrações serão no Opinião, no Theatro São Pedro e no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana. A abertura será amanhã, às 21h, no Sarau Elétrico do bar Ocidente, com a presença do cantor e compositor colombiano Andrés Correa.

Entre os destaques deste ano, também estão a banda colombiana Bomba Estéreo, a cantautora chilena Camila Moreno e os brasileiros do Mundo Livre S/A, que celebrarão os 20 anos do memorável disco Samba Esquema Noise tocando o repertório na íntegra e na ordem.

Embora o Rio Grande do Sul tenha afinidade histórica com a Região do Prata, não é segredo que o Brasil está misteriosamente distante do intercâmbio cultural direto com os demais países latino-americanos. A produção dos vizinhos costuma desembarcar aqui depois de passar pelo crivo dos Estados Unidos e da Europa.

“As gerações mais velhas têm uma relação com o tango e o bolero, que são músicas das décadas de 1940 e 50. Com a entrada do rock, nos anos 1950, o padrão da distribuição de música passa a ser definitivamente comandado pela indústria anglo-saxã.”, avalia Rosa.

O festival tem início hoje (11/11) e segue até o dia 15 de novembro.

 

 

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