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Feijoada pode se tornar Patrimônio Imaterial do Estado

A intenção da Alerj é dar proteção histórica também à iguaria criada pelos escravos, hoje tão tradicional nas quadras das escolas de samba da Capital.

A feijoada carioca está prestes a se tornar Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

No dia 28/11, foi aprovado, em segunda e última discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o Projeto de Lei 1.862/12, que torna o prato uma relíquia histórica. A proposta agora será analisada pelo governador Sérgio Cabral, que terá um prazo para sancionar ou não o texto.

Iguaria criada pelos escravos poderá ser registrada em inventário (Foto: Alexandre Sant’Anna/Divulgação).

“Quando em contato com a evolução histórica da feijoada percebemos como ela está intimamente ligada ao nosso estado”, defende o deputado Coronel Jairo (PMDB), autor do Projeto de Lei. Com o novo status, a feijoada carioca terá suas características registradas em um inventário.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um bem imaterial “Diz respeito a práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas)”.

O samba já é um bem imaterial reconhecido pelo Iphan. O Estado do Rio de Janeiro já registrou, entre outros, a umbanda e o candomblé como bens imateriais. A intenção da Alerj é dar proteção histórica também à iguaria criada pelos escravos, hoje tão tradicional nas quadras das escolas de samba da Capital.