A apresentadora Xuxa Meneghel está mesmo enrolada com a Justiça… Ela contabiliza uma vitória contra a Igreja Universal do Reino de Deus, que terá que pagar R$ 150 mil à loira devido a uma matéria – com direito sua foto na capa – publicada no jornal da Folha Universal, sob o título: “Pacto com o mal?”, na qual o pastor Josué Yrion acusava Xuxa de ter vendido sua alma para o diabo por 100 milhões de dólares.
Segundo o pastor, a loira doa sangue duas vezes por ano na Igreja de Satanás, em São Francisco, nos Estados Unidos.
Na 6ª Vara Cívil da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o grupo religioso de Edir Macedo foi condenado a indenizar a apresentadora, além de se retratar, por intermédio de uma nota, desmentindo as informações e afirmando que Xuxa “Tem profunda fé em Deus e respeita todas as religiões”.
O processo corria na Justiça desde 2008, e, no início, a apresentadora da Rede Globo pedia R$ 3 milhões, por danos morais e retratação. Na época, Xuxa disse que “Tem fé e amor a Deus e toda sua vida foi voltada para fazer o bem, a exemplo do trabalho que desenvolve na fundação que leva o seu nome”. Dessa vez, não cabe mais recurso.
Nem todo dia se ganha. Num outro processo, a loira é ré. E nesse, ela perdeu. Xuxa Meneghel terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil ao publicitário Leonardo Soltz, que acusa a Xuxa Promoções e Produções Artísticas de plagiar seu projeto Turma do Cabralzinho.
O autor da ação diz que sua ideia foi copiada pela empresa de Xuxa em 2000, quando um projeto com os personagens criados por ele, inspirado em Pedro Álvares Cabral e o descobrimento do Brasil, foi plagiado e desenvolvido sem sua autorização.
De acordo com as notas, a Xuxa Promoções e Produções Artísticas desenvolveu produtos com os personagens por ocasião das comemorações dos 500 anos da Descoberta do Brasil, sem pedir autorização.
Leonardo explica que, na ocasião, ofereceu sua criação à Xuxa Produções, que não aceitou. No entanto, logo depois incorporou os personagens à Turma da Xuxinha em versão Descobrimento do Brasil. Eles foram usados em produtos licenciados de higiene para crianças e em jogos na internet.
A juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, condenou a empresa da apresentadora a pagar 50 mil reais por danos morais. O valor poderá aumentar, e muito, após o cálculo dos danos materiais, relativos à renda gerada com contratos de publicidade, licenciamento de produtos e outros lucros vindos dos personagens.
A assessoria de imprensa da apresentadora não tem nada a declarar sobre o assunto: “Não falamos sobre assuntos jurídicos a não ser quando orientados pelos advogados.”
Fonte: Conta Mais.