O 9º Festival Se Rasgum de música independente, em Belém, inicia sua programação nesta quarta-feira (20/08), reunindo uma geração de bandas novas do cenário da música nacional, a veteranos, que vêm à Capital paraense mostrar seus novos trabalhos, além de atrações internacionais. O festival segue até o dia 23/08.
O festival oferece 27 atrações que se apresentam em três locais de Belém – Teatro Margarida Schivasappa, Estação das Docas e Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Hangar).
Nei Lisboa abre a programação do Festival, na quarta-feira no Teatro Margarida Schivasappa. No dia 21 de agosto, na Estação das Docas, a Orquestra Contemporânea de Olinda fecha a programação da noite gratuita. E, Vanguart e Arnaldo Antunes fecham as noites de 22 e 23 de agosto, respectivamente.
Foto: Marcos Vilas Boas.
“A cada dia o festival apresenta uma proposta e oferece ao público um artista diferente que é muito aguardado pelo público, como Arnaldo Antunes, que fecha a programação, Nei Lisboa e a Orquestra, além das internacionais”, resume René Chalu, um das coordenadoras do evento.
Representantes da música paraense também integram a programação. Entre os destaque, Molho Negro e a banda Turbo, Pio Lobato e Félix Robatto. Camila Honda, cantora paraense, também se apresenta no festival.
Cinema, oficinas e música no teatro
Como no ano passado, o Se Rasgum programa documentários novos e inéditos, como “Mobília em casa”, dos Móveis Coloniais de Acaju, que foi lançado em primeira mão no dia 19 de agosto com a presença de integrantes da banda. Além do lançamento do novo clipe Félix Robatto.
Nesta edição, segundo René, o festival ocorre em espaços diferentes. “Ano passado fizemos no Gasômetro e estamos com essa proposta de levar para teatros. Este ano conseguimos emplacar no Margarida Schivasappa. Um espaço como do teatro se apresentou como ideal para o tipo de show que e queríamos trazer”, destaca René.
Ao longo da trajetória do Se Rasgum foram realizados mais de 100 eventos, que deram oportunidade a mais de 200 bandas locais, nacionais e internacionais de apresentarem seu trabalho autoral para o público paraense e imprensa especializada. “E continuamos com um dia inteiramente gratuito”, comenta René.
“As oficinas também são um diferencial, com a missão de informar e formar profissionais ligados a música”, diz. O projeto que o mercado gire, ponha novos profissionais no mercado musical e que profissionalize a relação entre o músico, o prestador de serviço, o público e todos os profissionais ligados a este mercado.
“Com o festival já caminhando para a décima edição no ano que vem, esperamos que este festival cresça e que mais pessoas possam vir. O que temos observado é um público em escala cada vez maior”, conclui.