Segundo dados da Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras), a cidade de São Paulo deve abrigar 120 feiras de negócios das 172 que acontecerão no País em 2010. Para conseguir organizar todos os eventos, a SPTuris (Secretaria de Turismo da cidade de São Paulo) – responsável pela preparação de espaços, trânsito e segurança pública, entre outras funções – dedica 90% de seu tempo durante o ano às feiras, conta Tasso Gadzanis, vice-presidente da SPTuris.
A maior é o Salão do Automóvel, que recebe 800 mil pessoas durante dez dias em outubro. Os negócios não são fechados na feira, mas depois o consumidor vai comprar nas concessionárias.
Em segundo lugar está a Bienal do Livro, que recebe 600 mil pessoas – mas não gera grandes resultados financeiros. Ambas acontecem a cada dois anos.
A Couromoda abre o calendário das feiras de negócios na capital paulista. A última edição, em janeiro deste ano, recebeu 70 mil pessoas. Em média, 30% dos visitantes são estrangeiros. Muita gente vem da Bolívia e do Paraguai, por exemplo, para comprar sapato”, comenta Gadzanis, da SPTuris.
Armando Campos Mello, presidente executivo da Ubrafe, diz que as feiras têm o melhor custo benefício da promoção comercial para a marca. “Ficar de fora significa perder uma oportunidade única para conhecer e comparar, em poucos dias, a ampla oferta de soluções que o mercado oferece.”
“Nesses eventos as melhores empresas do segmento produtivo nacional exibem soluções em produtos, serviços, equipamentos, tecnologia e maquinário. Fazer contato nas feiras pode também abrir portas para o comprador no futuro. São Paulo tem 59 ruas especializadas em algum tipo de mercadoria”, diz Gadzanis, da SPTuris. Isso é importante porque quem vem acaba comprando muito mais.
No site oficial de turismo da cidade de São Paulo é possível obter informações sobre todos os eventos que acontecem na capital paulista.