A ideia de atrair os carecas da cidade para o estabelecimento foi de Heyka Zambrano, proprietária do restaurante Arizona Mexican, em Tulsa, no Estado de Oklahoma. No entanto, a iniciativa quase subiu ao telhado. A criativa dona do lugar mandou colocar um cartaz de 2,4m no centro para divulgar descontos entre 10% e 30% aos “pouca-telha”. Homens com ou sem cabelo reclamaram. Disseram que a propaganda era ofensiva. Heyka precisou retirar a propaganda – mas conseguiu autorização para colocar de volta.
O plano da empresária deu certo. O restaurante começou a ficar cheio. Como ela calculou, a promoção cobriu os prejuízos provocados pela crise financeira internacional. “Sempre apareciam por aqui homens com chapéu ou boné, para cobrir a calvície. Percebia que tinha mais carecas do que eu imaginava em Tulsa. E todos têm namoradas lindas e amigos carecas”, conta Heyka.
O movimento dobrou desde que ela passou a oferecer preços mais baixos aos sem-cabelo. O desconto é estipulado a partir do tamanho da careca. Quanto maior a área devastada no topo, menor será o preço da refeição.
Um dos clientes, Ryan Pilkington, com grau avançado de calvície – quase sem nenhum tufo de cabelo -, recebe até 30% de desconto. O homem convenceu amigos com algumas entradas na cabeça e outros sem nada sobre ela a comer no Arizona.
A filha de Heyka, Gabriela, ajudou na divulgação da ação promocional entre colegas da cidade e também conversou com os clientes que não conheciam a promoção. Todos apreciaram o menu mais baixo. Mesmo os calvos mais tímidos. O lema da casa era “Perca alguns bloqueios e ganhe descontos.”
Frequentadores estavam carecas de saber que a comida é ótima – e com a promoção ficou melhor ainda. Torceram para que a proprietária estendesse o prazo dos descontos por muito tempo.
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