Agilizar as entregas, essa é a nova aposta da startup colombiana Rappi, que iniciou a operação de 26 “dark stores” no Brasil na última terça-feira (06/04), com a premissa de entregar diversos itens — de alimentos até produtos de limpeza — em até 10 minutos.
Por conta do distanciamento social oriundo da pandemia de coronavírus, muitas pessoas passaram a fazer as compras do mês por aplicativos de delivery, sem a necessidade de ir até um supermercado. O problema é que o entregador, por vezes, passava longos períodos nas filas dos estabelecimentos: uma compra “básica” de poucos produtos parecia durar uma eternidade.
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Isso desencadeou o surgimento de dark stores, que são pontos de venda ou centros de distribuição exclusivamente voltados para compras on-line. Desta forma, os estabelecimentos atendem somente às empresas de delivery e, com menos fluxo, a entrega tende a ser muito mais rápida.
“Com-uma tecnologia nossa desenvolvida em casa, é possível montar o pedido em menos de dois minutos dentro da dark store enquanto o entregador parceiro já está no caminho para retirada.”, afirmou Ana Bogus, diretora-global de Supermercados, Farmácias e Bebidas da Rappi.
As operações da Rappi com as dark stores estarão disponíveis nas cidades de São Paulo, Campinas, Curitiba, Recife e Fortaleza.
Todos estes estabelecimentos terão produtos de varejistas parceiras da companhia, que poderão ser adquiridos por meio da entrega “Turbo” — com o mesmo valor do frete convencional — disponível no aplicativo.
A ação é mais uma forma da Rappi otimizar a experiência de compra do usuário. Atualmente, a empresa possui 100 “dark kitchens” — que funcionam da mesma maneira, mas com a venda de comidas — espalhadas pelo Brasil.
Com o modelo implementado para as compras de supermercado, o plano da Rappi é de chegar a 60 dark stores até o primeiro semestre e de 100 estabelecimentos do tipo até o fim de 2021 — também contabilizando as lojas abertas no México.
O sucesso do modelo deverá potencializar os ganhos da companhia, que observou um crescimento de 79% na vertical de supermercados, bebidas e farmácias em 2020 no Brasil.
Foto: Reprodução.