Experiência de Marca

Marketing Promocional movimenta R$ 18 bilhões e deve crescer

Pela primeira vez na história do marketing promocional brasileiro um blog especializado reúne os números do mercado.

Neste ano de 2007, pela primeira vez na história do marketing promocional brasileiro um blog especializado reunirá os números do mercado.

Isso porque o nosso blog promoview  apresentará a partir de agora o resultado da sondagem feita  junto as agencias especializadas. 

Nesta edição de 2007 os números apresentados vem desde 2004 quando o nosso editor Júlio Feijó Neto começou a coletar dados em seu trabalho como fundador e diretor do capitulo regional da Ampro no Paraná e Santa Catarina.

Veja os números:

2004 Faturamento de 7,5 U$ mi 
2005 Faturamento de 8,6 U$ mi  – Aumento de 14,6%
2006 Faturamento de 10,1 U$ mi – Aumento de 17,4%
 

O resultado revela que o faturamento do mercado das agências especializadas cresceu 17,4% no ano de 2006. Pela primeira vez, um estudo consistente mostra crescimento acima de dois dígitos. Com esse índice, a estimativa é de que o mercado teve um faturamento de U$ 10 milhões ( cerca de 18 bilhões de reais) em 2006, contra os cerca de U$ 8 milhões em 2005  (cerca de 11 bilhões de reais).

Os números em dólares servem para uma comparação mais realistas com os mercados dos EUA e da Europa.

A publicação do índice Promoview deste ano consolida o Marco Zero, que vai oferecer dados para balizar as decisões dos executivos que atuam neste mercado.

Saiba quem é Julio Feijó

A atividade de marketing promocional no Brasil, que ganhou corpo a partir de 1990, já revelou nomes importantes e reconhecidos pelo mercado de comunicação como João De Simoni, José Victor Oliva, Mentor Muniz Neto, Marcelo Heidrich, Bazinho Ferraz e Fernando Figueiredo. Reverenciados pelas gigantescas ações de ativação que realizaram somam historias de sucesso.

Ao lado destes, outro nome está se notabilizando no mercado brasileiro pelas ações realizadas como diretor de marketing promocional mas sobretudo pelo caminho seguido no sentido de proporcionar um status corporativo para atividade, tão necessária na avaliação de todos citados acima.  

Ele é Júlio Feijó Neto profissional com participação em centenas de projetos promocionais e eventos nacionais e internacionais. Na área de promoções desde 1982, já esteve “nos dois lados do balcão”, atuando como contratante de serviços promocionais e como prestador de serviços. Administrador e jornalista, iniciou sua carreira prestando serviços para indústria do tabaco brasileira, que por muito tempo foi referência mundial em eventos. Na década de 90 atuou durante 8 anos no marketing da indústria de bebidas, em um momento que ficou notabilizado como “guerra das cervejas”.

Julio-Feijo em frente a sede do promoview.com.br o novo blog dedicado ao mercado da comunicação brasileira

Neste período acumulou experiências através da participação no planejamento e produção de diversas ações promocionais onde a utilização da internet, o conceito de merchandising no PDV e de eventos proprietários ainda era incipiente. Ao lado dos eventos, auxiliou, no mesmo período, a implantação dos primeiros projetos de merchandising no PDV no país. Participou também de grupos que ganharam vários prêmios de stands em feiras graças a projetos com forte apelo visual e excelência no atendimento e geração de negócios. Este conjunto de ações – hoje reconhecidas como de brand experience – ajudou a consolidar a posição da marca líder do mercado brasileiro de cervejas, que se mantém até hoje.  

No final do século XX passou a atuar como Diretor de Marketing promocional onde desenvolveu diversas ações para a telefonia celular, que começava a dar seus primeiros passos no país a atuar com grandes investimentos no mercado comercial, em um movimento que iniciou a partir de 1998. Neste período dirigiu eventos, ações no ponto de venda, lançamentos e programas de incentivos, todos com a utilização de internet, do qual foi um dos pioneiros no sul do país, além de ações para os setores automotivo, imobiliário e da indústria de alimentação.  

Administrador, atuando no mercado promocional que sempre careceu de literatura específica, foi autor de vários artigos publicados em jornais, revistas e sites especializados. Em 2003 integrou o grupo que levou a AMPRO, Associação de Marketing Promocional para outros estados além de SP, fundando o Capítulo da entidade nos estados do Paraná e Santa Catarina, tendo sido presidente em varia gestões. Esta busca pela integração e valorização do mercado deu-lhe o Prêmio de Destaque do Ano no Prêmio Colunistas Promoção Paraná.

No ano de 2006 ele começou literalmente e de forma inexorável a escrever seu nome na história da promoção de vendas e live marketing brasileiro tornando-se o primeiro publisher do mercado promo ao lançar o site www.promoview.com.br , que desvenda o dia-a-dia desta atividade. Promoview foi o primeiro site privado em língua portuguesa a publicar exclusivamente notas de marketing promocional, que segue sendo atualizado até hoje. 

Júlio estruturou o site e realizou a indexação de forma a reunir profissionais das agências de marketing promocional e live marketing, diretores, gerentes e analistas das áreas de marketing, trade marketing e compras das principais empresas mundiais e também diretores de fornecedoras de produtos e serviços voltados para o mercado promocional. 

O Promoview colocou-se no caminho dos internautas que procuram informações específicas sobre ações promocionais, eventos corporativos e proprietários, programas e viagens de incentivo, ações no PDV, endomarketing, relacionamento, mercado de brindes, feiras e estandes, mobile e hotsites promocionais.  

Em entrevista concedida da Radio Rock de Curitiba ele contou um pouco sobre como chegou ao promoview, blog que ele colocou no ar e acredita que será um ponto de referência para os profissionais do mercado.

“Foi lá atrás em 1977.. eu fazia o primeiro grau, trabalhava numa oficina mecânica, mas me interessava em ler paginas dos jornais velhos que ficavam ali para limpar óleo do chão. Eram exemplares do jornal do comercio lá de Porto Alegre.  Não eram jornais do dia. Eu me interessava pelo formato de uma coluna especifica com notas curtas, algumas com fotos. E eu lembro que dava o intervalo do café e muitas vezes eu nem saia ficava ali olhando e lendo, na verdade imaginando como foi feito aquilo ali. Aquilo me dava uma vontade enorme de escrever a minha própria coluna…engraçado é que eu não conhecia o mundo do marketing promocional…eu só sabia que eu queria fazer algo como aquilo. Dai foram passando os anos e eu fui levado por meio de convites e oportunidades e me aproximei da nossa atividade. Comecei a trabalhar na realização de eventos e taambém cuidava da divulgação. Dai já estávamos em 1984 e eu tive a oportunidade de conhecer a sede daquele Jornal do Comercio lá de trás. Visitei aquele enorme galpão la na avenida Joao pessoa, inclusive bem perto da casa da minha família que fica ali na Rua Santana até hoje… Ali eu vi como se fazia um jornal, aquelas enormes rotativaas, toneladas de papel e no meio daquillo se reavivou a vontade lá de trás e eu disse novamente que teria algo como aquilo um dia. Neste período eu conheci também a RBS porque eu ia lá comprar divulgação dos eventos e entregava artes finais para publicar no Zero Hora ( artes feitas com letraset..conhece? pesquise..). Ali também eu conheci uma ilha de edição no formato helicoidal onde eu mesmo dirigia o corte do VT que iria para o ar na TV. Bom…se o contato com o jornal já tinha me seduzido, imagine frente a uma ilha de edição..que na verdade era a única que existia em Porto Alegre. Aquilo tudo ficou em mim do tipo..quero ter algo assim, mas como? É necessário investimentos gigantes…pensar nisso me desistimulava mas a chama não apagou.
Dali prá frente eu tive agência, trabalhei no marketing de uma grande cervejaria e realizei coisas incríveis. Eu lembro que quando apareceu as primeiras noticias da chegada da internet no Brasil, em 1994, eu já morava em Curitiba, a minha filha Cindy era recém nascida.  Eu saí feito louco atrás de dinheiro, a Odi, minha esposa me incentivou muito e conseguimos instalar uma internet discada lá em casa. E aconteceu igual aquelas leituras dos jornais velhos de 1977 que falei aqui antes…
Eu ficava “navegando” ( a nova forma de usar o verbo “navegar” veio junto com a internet) e imaginando como poderia usar, participar daquilo ali. Eram pouquíssimas páginas disponíveis que demoravam alguns minutos para abrir. 

Até que no ano passado, (em agosto de 2006) a internet me deu a oportunidade para iniciar este blog. Olhando de longe ele é pequeno ainda. Aqui dentro (aponta para o coração) ele é enorme, cada dia será maior e fará com que eu realize meu sonho de ter um “veiculo” de informações para oferecer aos leitores da internet que cresce cada vez mais a cada dia em um formato que não consigo arriscar a dizer onde vai chegar!