Deixando saudade e muita cultura no ar, terminou ontem (11/11), a Virada Cultural de Curitiba. Foram ao todo 95 espaços, cinco palcos e mais de 300 atrações que fizeram da capital uma festa com o melhor da cultura popular.
Entre as principais atrações estavam os cantores, Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Cauby Peixoto, Dudu Nobre e Ângela Maria, além é claro, da presença de bandas paranaenses como, A Banda Mais Bonita da Cidade, MUV, Nevilton e Trio Quintina.

Integrado à Corrente Cultural, a virada agradou ao público de todas as idades reunindo famílias, e amigos para prestigiar a cultura na capital.
No sábado (10/11), o Palco Conexões na Boca Maldita recebeu centenas de pessoas para ver o show de Dudu Nobre. No repertorio músicas conhecidas como, “Amélia”, “ Madalena” e é claro o tema da série “ A Grande Família”. A tarde foi à vez de Zeca Baleiro trazer um pouco de MPB para o Palco Riachuelo no Sesc Paço da Liberdade.
Mais à noite, Curitiba entrou no clima de Ângela Maria e Cauby Peixoto que encantaram a plateia presente na Boca Maldita, com os clássicos como “Babalu” e “New York”.
Além disso apresentações da Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra a Base de Sopro e das bandas, Crocodilla, Banda Gentileza, Trio Bratucada e diversas outras encantaram os cinco palcos espalhados pela capital. A Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba se apresentou no sábado às 22h no palco do Paço da Liberdade.

A abertura do concerto foi feita pelo Coral da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Na última música da apresentação, Hallelujah, os presentes tiveram um surpresa: baixos, tenores, contraltos e sopranos de vários corais da cidade (Coro Comunitário) que haviam se espalhado entre o público cantaram em conjunto com o coral que ocupava o palco, num flashmob muito aplaudido, que fora organizado e regido por Priscilla Prueter.

Já no domingo (11/11), uma das principais atrações foi o show de A Banda Mais Bonita da Cidade, que se apresentou na Praça Nossa Senhora de Salete no Seto Matsuri.

A mistura de cultura brasileira e cultura japonesa tornou o local um grande intercâmbio cultural. Com as tradicionais apresentações do Matsuri misturadas com o som das bandas paranaenses, a festa na praça não parou um só minuto encerrando a Virada com chave de ouro.
Por Camile Kogus.