Será conhecido nesta segunda (9) o primeiro ganhador do “The Best”, o novo troféu da Fifa para o melhor jogador do mundo no ano que se encerra. A honraria foi lançada após o fim da parceria entre a entidade que rege o futebol mundial e a revista “France Football”, que, até 2015, premiavam o eleito com a Bola de Ouro.
No fim de 2016, a tradicional publicação francesa concedeu o prêmio ao português Cristiano Ronaldo, craque do Real Madrid. E tudo indica que a história se repetirá na recém-criada distinção, hoje, em Zurique, na Suíça, sede da Fifa.
Na Bola de Ouro, CR7 ficou à frente do argentino Lionel Messi (segundo colocado), do Barcelona, e do francês Antoine Griezmann (terceiro), do Atlético de Madrid, seus concorrentes na premiação de hoje. O uruguaio Luis Suárez ficou em quarto, e Neymar foi o quinto.
Ganhador de títulos importantes no ano passado – Eurocopa, pela seleção de Portugal, e Liga dos Campeões e Mundial de Clubes, pelo Real Madrid –, o português é considerado pela imprensa esportiva europeia o grande favorito para ficar com o novo troféu.
Cristiano Ronaldo já havia ganhado a Bola de Ouro três vezes antes da separação: em 2008, quando ainda jogava no Manchester United, e em 2013 e 2014, ambas defendendo o clube espanhol. No ano passado, após vencer a Liga dos Campeões, CR7 ainda foi eleito pela Uefa o melhor jogador da Europa na temporada 2015/2016, superando o galês Gareth Bale, seu companheiro no Real, e Griezmann.
Peso-pesado. Mas, apesar de tantos pontos favoráveis ao português, a concorrência é forte, já que um dos candidatos é Lionel Messi, dono de cinco Bolas de Ouro (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015). Entretanto, em 2016 o craque do Barcelona não fez uma de suas melhores temporadas.
Mesmo assim, ele alcançou duas marcas históricas: marcou seu gol número 50 com a camisa da seleção Argentina e o 500º na carreira. Também a favor do argentino pode pesar o título de campeão espanhol na temporada 2015/2016, conquistado pelo Barcelona por apenas um ponto de diferença em uma disputa emocionante com o arquival Real Madrid.
O ponto negativo é o desempenho de Messi pela seleção argentina. Em 2016, o craque não brilhou com a camisa de seu país como costuma brilhar pelo Barcelona. Na Copa América Centenário, disputada nos Estados Unidos, a Argentina até chegou à final contra o Chile, mas foi derrotada na decisão por pênaltis, sendo que Messi desperdiçou sua cobrança.
Azarão. Correndo por fora na disputa pelo “The Best”, o atacante Antoine Griezmann fez no ano de 2016 sua melhor temporada, tendo chegado à final da Liga dos Campeões com o Atlético de Madrid, quando foi derrotado pelo Real, e à final da Eurocopa pela França, quando perdeu para a seleção portuguesa, em duas decisões com Cristiano Ronaldo do outro lado.
Embora com poucas chances de superar o português e o argentino na premiação de hoje, Griezmann foi eleito em dezembro de 2016 o futebolista francês do ano pela mesma revista “France Football”. Na temporada 2015/2016, foi escolhido o melhor jogador da Liga Espanhola.
