Um grupo de especialistas debateu, no dia 19 de novembro, no auditório do Senai, durante a oitava edição da Feira Internacional da Amazônia (Fiam), o tema "Desafios Econômicos da ZFM para o Futuro – Integração com o Interior do Amazonas".
O painel abordou temas como a geração de emprego em todo o Estado, condições dignas de trabalho para as famílias e menor pressão ambiental para a floresta.
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Formaram a mesa de discussões os economistas Rodemarck Castelo Branco, Mauro Thury Vieira de Sá – ambos professores da Ufam – e Luiz Paulo Rosenberg, além do prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson Cavalcanti.
Dentre os temas abordados, Rosenberg foi enfático em relação à viabilidade econômica do Polo Industrial como um território para promoção de negócios e instalação de indústrias, de forma integrada com cadeias produtivas do interior. Para ele, esse é um dos modelos de gestão comercial de maior sucesso.
Como impactos macrossociais da Zona Franca de Manaus apontados por Rosenberg estão a ajuda na melhoria da disparidade regional, a importância na ocupação territorial e a preservação ambiental.
Rosenberg ainda associa o desenvolvimento do modelo da Zona Franca à diminuição de disparidades regionais no Brasil, além de oferecer uma redistribuição de renda em locais mais pobres, tendo um "papel multifacetado".
Criada há 58 anos, a Zona Franca de Manaus tem sido o eixo central do crescimento do Estado do Amazonas com muitas mudanças que precisam ser debatidas. O tema desta edição da Fiam "Invista no futuro. Agora" mostra a importância de se discutir o caminho da ZFM nos próximos anos.
A Fiam é realizada pela Suframa com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).