País em crise e chuva, muita chuva na cidade de São Paulo no final de semana de realização do Festival Brahma Valley. No entanto, isso não tirou 100% o brilho do evento, uma iniciativa do Marketing da AmBev, que merece ser respeitada, pois não teve medo de ousar, de fazer live marketing, que, só quem faz, sabe das dificuldades que existem.
O evento recebeu 50 mil pessoas nos dois dias de realização e foi dedicado à música sertaneja em harmonia com outros estilos como rock, hip hop, country, folk e MPB. As atrações tocaram em três palcos. No sábado (28/11), o primeiro dia de realização até começou tranquilo, mas depois, a chuva atrapalhou os organizadores. As críticas foram inevitáveis, principalmente por parte de quem não conhece o que é live.
Foto: Promoview.
No dia de ontem (29/11), segundo dia do Festival, a abertura dos portões do Jockey Club, que seria ao meio-dia, passou para as 12h30, por causa da lama formada na noite anterior. Mas a forte chuva que começou a cair na região fez com que os organizadores abrissem às 12h20.
O céu estava com nuvens pretas desde cedo no domingo (29/11). Por volta de meio-dia, uma leve garoa começou a cair, e, às 12h20, a chuva pesada chegou. A partir daí parte do público correu para vestir capas de chuva e outra parte resolveu se divertir com a água e dançar ao som das atrações.
Foto: Leonardo Oliveira.
O objetivo do evento foi mesclar ritmos diferentes. De maneira geral, a estrutura da Brahma Valley ficou muito bem montada com diversos pontos de alimentação e grandes estruturas repletas de performances artísticas, mirante no formato de touro, roda gigante, áreas para descanso, um cavalo de 20 metros de altura com caixas de som e tobogã e uma ótima harmonia na cenografia criada pelo Gringo Cardia e produzida pela M|Checon.
Clique e assista a montagem da cenografia do Brahma Valley
Foto: Promoview.
Novamente é preciso ressaltar a complexidade para realização deste tipo de evento, que é totalmente desconhecida pelos repórteres em geral. Basta lembrar outro caso de crítica pela imprensa, no início deste ano, durante o evento da Kaiser Radler em Curitiba."
Contra as intempéries do tempo não há muito o que se fazer. Nem sempre o serviço de meteorologia acerta em cheio, e, um evento desse porte, não se faz da noite para o dia, e, mesmo com todos os cuidados que são tomados pelos organizadores, que também ficam atentos sobre o clima no dia da realização do evento, a sempre o imprevisível, e, com esse, não tem muito o que se fazer.
O que fica de positivo é que quanto mais eventos desse tipo forem realizados no nosso País, maiores são as chances de combatermos a crise econômica.
Foto: Lucas Lima.