Experiência de Marca

Chega!

A idiotice é um vírus de transmissão violenta e perigosa. Ela comumente ataca em momentos nos quais, ao invés de procurarmos soluções, procuramos problemas e culpados.

A idiotice é um vírus de transmissão violenta e perigosa. Ela comumente ataca em momentos nos quais, ao invés de procurarmos soluções, procuramos problemas e culpados.

A inegável crise que abala o Brasil tem culpados. Todos sabem quem são e não serão discursos de defesa ou ataque que minorarão os problemas ou esconderão os nomes.

Lavar a jato alguma coisa não implica dizer que tudo que foi lavado só traz à tona vilões. Não, não é verdade. Há pessoas honradas que, passam pela triagem e se mostram confiáveis. Esses nomes, por óbvio, não aparecem. Não interessam.

CHEGAIr às ruas com gritos de ordem, mostra cidadania, direito popular, mas não basta. Propostas ou ações locais e certeiras mudam as coisas ou, pelo menos, geram mudanças.

Não pode haver certo ou errado naquilo que um povo tem em comum. Não pode haver opiniões, percepções e divisões que nos coloquem uns contra os outros (falo de cidadãos, amigos e gente que sempre se gostou e agora, parece, que, com discursos esdrúxulos, odeiam uns aos outros).

Quem, de verdade, acha que esse ou aquele partido é o melhor para o Brasil? Qual o nome que, sem susto ou ressalva, pode ser unanimidade? Veja, mais uma vez, a unanimidade foi burra, como disse o brilhante Nelson Rodrigues.

Foi sempre o povo, em maioria democrática, que escolheu seus caminhos. Mas, mesmo o povo, esse ser amorfo, de cérebros influenciáveis por pessoas, palavras, mídia, inflação, desemprego e fome, muda de opinião, de desejo e pode voltar atrás. E, democraticamente, propor mudança da mudança.

O que quero dizer é que: ESTAMOS PERDENDO PRECIOSO TEMPO EM BRIGAS E DISCURSOS INÓCUOS.

O mercado não nos divide. Ele é o nosso meio. Ele é o nosso foco.

A única verdade que vejo nele é que “não está bom para ninguém”.

Não está bom para o cliente que, na ponta, com quem falamos no dia-a-dia, reflete a covardia, omissão e mesmo a política do “tira do Brasil que ele não interessa mais” de economistas, gerentes e donos submissos que nada decidem a não ser escolher entre o “sim” e o “perfeito”. Não vivem de e para marcas, produtos e serviços, vivem de e para o emprego.

Não está bom para as agências, porque sem o investimento do cliente não há trabalho que lhes permita investir ou mesmo manter a estrutura. Enxugar é o que resta e somos transformados no gelo fora do freezer, no dilema do “fecha”, “mantém” ou “trabalha de graça”.

Não está bom para os profissionais. Se o cliente não investe e a agência enxuga, ele não tem trabalho. A maioria reclama, finge que não enxerga o que está acontecendo (muitos fazem parte do grupo que procura a tal herança maldita que nunca entendi), outra parte aceita reduzir salários, muitos mudam de área, e há os que, sem qualidade, são contratados por mixaria.

Os profissionais são os que mais sofrem, porque eles, criativos, produtores, planers, atendimentos, administrativos etc. são os que, com seu trabalho, movimentam o mercado.

Tá, mas o que isso quer dizer?

Quer dizer que devemos dar um basta, um CHEGA!

Estamos juntos no barco, direita e esquerda, coxinha ou mãozinha, burguês e proletário, dono e subordinado, chefe e subalterno, diretor de criação e designer. Todos somos o Live Marketing e nos dividir, além de burrice, é suicídio.

Chega de discursos apólogos do fim! Não haverá fim, haverá recomeço e ele será mais efetivo, e rápido, se for conjunto.

Chega de buscar culpados internos ou externos! Os culpados já “sifu”, a gente é que não vai querer “sifu” com eles.

Chega de dizer o Brasil vai ser melhor com A ou com B. O Brasil vai ser melhor se nós formos melhores. E cá entre nós, nós somos. Conseguimos superar adversidades que outros países não conseguiram.

Chega de nos omitirmos na palavra CRISE. Ela só existe para dar fama a economistas e inspirar comediantes. A CRISE vive dos omissos, dos fracos, dos que não têm convicções e sonhos reais. Nós somos do mundo Live, onde crise, realmente é oportunidade, porque não falamos com papeis, câmeras ou microfones, falamos com gente, e gente muda tudo.

Chega de “blá, blá, blá” e de “ti-ti-ti”,  a não ser que sejam insights criativos para ideias muito inteligentes.

Chega! Não vou me opor a amigos por conta de diferenças, a gente resolve no bar, no copo. Não vou transformá-los em opositores e pensar em matá-los, a não ser de rir, com piadas políticas. Não vou ser um tolo achando que dividir é o que soma.

Ou seja, CHEGA de besteira, vamos juntos mudar tudo e mandar a crise para PQP, como fizemos com o Below.