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Chapada Diamantina sedia festa literária

Ao todo, são 50 convidados e uma programação com palestras, shows, estandes, conferências, performances e oficinas. A expectativa é a de que pelo menos oito mil pessoas participem da Flich.

A Festa Literária Internacional da Chapada Diamantina (Flich) vai ser realizada, pela primeira vez, entre os dias 3 e 7 de setembro, nas cidades de Lençóis e Seabra. Os homenageados são o compositor Dorival Caymmi, o cineasta Orlando Senna e o escritor João Ubaldo Ribeiro.

Ao todo, são 50 convidados e uma programação com palestras, shows, estandes, conferências, performances e oficinas. A expectativa é a de que pelo menos oito mil pessoas participem da Festa Literária.

A abertura da Festa acontece no dia 3 de setembro, às 19h30, no auditório da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A Feira Literária é realizada pela Uneb, em parceria com a Associação EcoViva e com a Prefeitura Municipal de Lençóis.

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Homenageados

Dorival Caymi: Foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator brasileiro. Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano, tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos de idade, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía havia nove anos.

Orlando Senna: Nascido em Afrânio Peixoto no ano de 1940, município de Lençóis (BA), Orlando Sales de Senna mudou-se para Salvador para cursar o Ensino Médio. Terminado os estudos ingressou para o curso de Direito. Depois deixou o curso para estudar Teatro.

Tornou-se jornalista e começou a produzir na área de cinema nos anos 60. Trabalhou como editor e colaborador do Suplemento Cultural do Diário de Notícias de Salvador, e dirigiu documentários, a exemplo de “Imagem da Terra e do Povo” (produzido por Glauber Rocha), “Lenda Africana na Bahia” e outros. No mundo dos longas, fez o “69 – a construção da morte”. Material que nunca pôde ser exibido devido à perda de parte do copião.

Trabalhou em São Paulo no teatro com o Teatro de cordel, no ano de 1970. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 72 para trabalhar no Correio da Manhã, Última Hora e Jornal do Brasil. Além de trabalhos fora do país.

João Ubaldo Ribeiro: Foi um escritor, jornalista, roteirista e professor, formado em Direito e membro da Academia Brasileira de Letras. Foi ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa.

Ubaldo Ribeiro teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter sido distinguido em outros países, como a Alemanha.