Durante os quase dez anos em que foi ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim mostrou como um chanceler pode ser muito mais que um assessor do Chefe de Governo e imprimir uma marca própria em sua área de atuação.
Essa experiência foi registrada no livro “Teerã, Ramalá e Doha – Memórias da política externa ativa e altiva”, da Editora Benvirá, que será lançado no dia 16 de março (segunda-feira), em noite de autógrafos às 19h30, na livraria Saraiva do Pátio Brasil.
Por meio de um relato de forte cunho pessoal e minucioso das negociações que conduziu ou das quais participou, Amorim mostra no livro como agem as grandes potências e seus líderes, expondo o emaranhado de motivações que os impulsiona.
Foto: Celso Amorim.
O ex ministro, de 72 anos de idade, revisita três momentos: a tentativa do Brasil e da Turquia de mediar a negociação do programa nuclear iraniano, em 2010, um momento de protagonismo global mas controverso de sua gestão; os movimentos da diplomacia local no mundo árabe; e o papel brasileiro nas negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio).