O Brasil entrou em campo no dia 15/06 para enfrentar o Japão, na estreia da Copa das Confederações, e o jogo marcou também o primeiro “confronto” entre Nike e Adidas. Os brasileiros são patrocinados pela companhia americana, e os japoneses, pela alemã.
As duas fabricantes de materiais esportivos seguiram estratégias diferentes em relação às seleções que escolheram para patrocinar e fornecer uniformes. A Adidas é a que, no mundo, veste mais equipes nacionais, mas a Nike ganha em “qualidade”, segundo um estudo feito pela Jambo Sport Business.
Os pesquisadores da agência de marketing esportivo levantaram quem são os fornecedores das 209 seleções listadas no ranking da Fifa. Foram encontradas 41 marcas diferentes, e há também 14 times que não têm nenhum patrocinador. Ou seja, compram seus uniformes em lojas.
A Adidas é muito superior às demais numericamente. São 61 seleções patrocinadas (29,2%), contra 29 da Puma (13,9%), 27 da Nike (12,9%), nove da Umbro (4,3%) e outras nove da Lotto (4,3%). Todas as demais companhias oscilam entre 0% e 2%.
Mas a Nike leva vantagem quando alguns critérios são acrescentados à conta. Entre as oito campeãs mundiais, a Nike veste três, a Adidas, três, e a Puma, duas. Salvo alguma exceção, como a Holanda, estas são as equipes mais tradicionais do futebol.
Dos cinco países mais populosos, quatro usam materiais da Nike, enquanto apenas um tem a Adidas como parceira. Este dado importa porque, no fim das contas, o que as fabricantes querem é vender material esportivo. E países com mais pessoas são mercados maiores.
E entre as nações mais ricas do mundo, um indicador medido por meio do Produto Interno Bruto (PIB) de cada uma delas, a Nike está com cinco, a Adidas, com quatro, e a Puma, com uma. Países com povos mais ricos também representam mercados mais interessantes.
Fonte: Época Negócios.