Experiência de Marca

Efeitos especiais a serviço do live marketing

Os criativos do <em>live marketing</em> e seus clientes que aprovam tudo, têm, realmente, a oportunidade única de alterar a realidade por algum espaço de tempo limitado.

Se tem ações que eu curto muito são estas do tipo que a Innova fez semana passada. Uma das surpresas aos convidados do Vivo 4G max foi um deslocamento por elevador para o local do evento.

Ali dentro, uma combinação de luzes, imagens e sons passou aos convidados a sensação real de que eles estavam subindo muito mais rápido do que fisicamente estava acontecendo. WOW!

Nesta linha, trago comigo uma outra ação espetacular que presenciei 15 anos atrás produzida pelo Banco de Eventos em Orlando chamada de “Cavaleiro Laranja”.

Outro exemplo que me cativou foi quando a NewStyle colocou, dois anos atrás, o homem “flutuando” e tomando café no metrô. São exemplos interessantes, assim como as mágicas ilusões de ótica que vimos nas comissões de frente dos últimos carnavais ou no picadeiro do Circo Di Soleil…

Na última semana, andando em um destes caminhos absolutamente inexplicáveis por onde a internet nos leva, ainda com a ação da Innova no elevador na cabeça, me deparei com uma artigo publicado na rede em 2012 que conta a incrível história de físicos que teriam encontrado evidências de que a realidade pode ser uma mera simulação virtual (Veja aqui).

Silas Beane foi quem liderou o grupo que levantou a hipótese. Segundo as pesquisas, a teoria que mais ganha força é a de que somos uma simulação dentro de outra simulação dentro de outra e assim sucessivamente, com um cenário enriquecido em detalhes, que provavelmente se parece muito com a vida dos nossos “criadores”, para dar a impressão de realidade absoluta. Aparentemente, vivemos em um universo artificial e somos incapazes de nos darmos conta desse fato.

A ideia de que somos apenas figuras sustentadas por tecnologias e intelectos superiores parece absurda, mas o fato é que o cientista planetário Rich Terrile da Nasa acredita veementemente na teoria de que nossa vida não é nada mais do que um videogame.

Claro que não gastei mais do que dez minutos para tentar imaginar do que se trata tudo isso, e acabei mesmo foi me divertindo lendo os comentários sobre o post do tipo  “Se esta vida é um videogame, quem está com meu controle tá jogando muito mal ou “Queria ter escolhido um personagem mais massa” ou  “Quem tá jogando com o Eike Batista deve ser um nerd “ ou  “Me pergunto o que acontece se der um pico de luz no simulador” e também  “Ai que bom, posso matar algumas pessoas então!”

Depois concluí o que muitos já sabem, mas que é pouco incentivado no Brasil. Os criativos do live marketing e seus clientes que aprovam tudo, têm realmente a oportunidade única de alterar a realidade por algum espaço de tempo limitado.

As disciplinas com as quais trabalhamos lidam diretamente com o aspecto sensorial e a ação da Innova nos mostra claramente o potencial de encantamento que pode ser obtido.

Seguramente, além de Holywood, você que me acompanha na viagem deste texto, tem as maiores oportunidades de alterar o ambiente real encantando pessoas em nome de marcas produtos e serviços.