Experiência de Marca

É mentira que isso seja verdade!

A verdade é que tem gente vendendo gato por lebre; que vendemos produtos, serviços e potencializamos marcas e que dependemos de bons<em> briefings</em>, com tempo razoável para entregá-los e encantarmos os clientes e que não se pode comparar “banana com laranja”.

Hoje me vi tomado por um bucolismo e uma vontade enorme de escrever um texto que contrapusesse verdade e mentira, talvez por conta do primeiro de abril, data que me é cara, porque nasci nesse dia.

É mentira dizer que qualquer um faz live marketing; que nós não sejamos estratégicos; que não entendamos de marca; que não é preciso passar um briefing com um tempo legal para se fazer um projeto, porque a gente customiza tudo; que a gente compete é nos custos, porque o que fazemos é igual, sempre.

A verdade é que tem gente vendendo gato por lebre; que vendemos produtos, serviços e potencializamos marcas e que dependemos de bons briefings, com tempo razoável para entregá-los e encantarmos os clientes e que não se pode comparar “banana com laranja” na hora de se escolher um projeto, muito menos exigir um ”BMW” no briefing e querer pagar o preço de um “FUSCA 1.0”.

É mentira que os profissionais de nossa área sejam menores que os de outras áreas de Comunicação; que sejam toscos executores e medíocres criativos; que não saibam fazer outra coisa que não eventos; e que não tenham glamour nem formação.

A verdade é que somos maiores porque fazemos ao vivo, onde não cabe o erro e não se permite a refação ou errata; portanto, somos profissionais de primeira; e, como somos “mais”, fazemos mais, pois além de criarmos, temos que acompanhar e entender de quase tudo para criar, produzir planejar e atender; que o nosso glamour está em ver a alegria e a satisfação das pessoas em nossas ações, eventos, shows, flash mobs, promoções, ativações e por aí vai.

É mentira que estejamos prestes a voltar para baixo de outra linha imaginária, porque as outrora agências de publicidade e propaganda estejam “voltando” a fazer o que fazemos (porque já fizeram lá atrás quando faziam Comunicação, mas o tempo mudou e fazer live marketing hoje não é pra quem quer, é pra quem pode.); que o cliente não quer que sejamos suas agências de comunicação, porque quem faz comunicação são as agências de comunicação X, Y ou Z (nomes bonitos que hoje todas as outrora agências de publicidade assumiram).

A verdade é que “NINGUÉM” nos colocará jamais abaixo de nada, mesmo porque nunca fomos inferiores; que o cliente quer quem melhor atenda aos seus interesses de comunicação a um custo adequado, e nisso somos especialistas; que nós somos, sim senhor, agências de comunicação multidisciplinares e que o que está acontecendo é que o mercado (leia-se o cliente) exige hoje que sua agência esteja apta a atendê-lo em todas as suas necessidades de comunicação (leia-se, na maioria quase absoluta das vezes, ações e campanhas no escopo do live marketing); daí, é normal que as agências de comunicação disputem a verba do cliente conosco e que estejam levando profissionais de live marketing para seus quadros ou se associando a agências de live para poderem atender seus clientes.

É mentira que estejamos mal. A verdade é que estamos muito bem.

Salvo, é claro, pelos medíocres, pelos que pensam pequeno e se entregam a uma pequenez de mentira que, pela incompetência, falta de ética e de compromisso com a nossa verdade viram verdade. E na sua pequenez do “pego esse evento de qualquer jeito” faz o cliente pensar que é verdade tudo que eu disse acima que é mentira. São agências de mentira.

Entre mentiras e verdades, neste primeiro de abril, dia do meu aniversário, eu comemoro a verdade de estar fazendo o que gosto, em meio a tanta gente que gosto e da maneira que eu gosto, de verdade.

Se você, como eu, gosta de verdade do live marketing, aceite esse texto como homenagem. Se não gosta, é mentira que eu tenha feito esse texto pra você.