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Divulgada a base da negociação da Rio+20

A transição rumo a uma economia ecológica e a erradicação da pobreza são os dois principais objetivos do bloco europeu.

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia – UE) apresentou na última segunda-feira (20/06) a base de negociação sobre a qual se apoiará a atuação comunitária na conferência “Rio+20” sobre desenvolvimento sustentável, que as Nações Unidas realizará no Rio de Janeiro em junho de 2012.

A transição rumo a uma economia ecológica e a erradicação da pobreza são os dois principais objetivos do bloco europeu, segundo uma nota divulgada pelo executivo comunitário.

Entre as propostas de Bruxelas para cumprir essas duas metas figuram o investimento em recursos como água, energias renováveis, recursos marítimos, biodiversidade e serviços ecossistêmicos, agricultura sustentável, florestas, resíduos e reciclagem.

A Comissão Europeia também propõe introduzir impostos ecológicos e eliminar subvenções prejudiciais para o meio ambiente, assim como mobilizar recursos financeiros públicos e privados e investir em qualificação.

Outra das ideias do Executivo da União Europeia (UE) é criar indicadores que reflitam o progresso ambiental e social e possam se vincular ao Produto Interno Bruto (PIB).

Bruxelas sugere, por outro lado, melhorar a governança, estimular a participação do setor privado e conseguir também um compromisso das empresas e da sociedade civil.

“A gestão sustentável dos recursos e do capital natural é essencial para os países em todas as fases de desenvolvimento e pode representar uma oportunidade especial para os países em vias de desenvolvimento, já que os recursos e o capital natural se relacionam de forma essencial com os esforços para erradicar a pobreza”, assinalou em comunicado o comissário do Meio Ambiente da UE, Janez Potocnik.

Segundo ele, a “‘Rio+20’ pode representar o início de uma transição mundial rumo a uma economia ecológica em todo o planeta”. A proposta apresentada pela Comissão Europeia ainda deve ser pactuada com os países da UE e o Parlamento Europeu para poder determinar uma posição consolidada perante as Nações Unidas até 1º/11.

Fonte: Globo.com.