A empresa Display Flash acaba de conquistar a patente de um sistema de display automático, denominado flash pop up, criado pela empresa, para uso promocional nos estabelecimentos de varejo. Esta conquista garante o direito à produção e comercialização de um produto brasileiro.
A patente, que é retroativa a 2006, foi conquistada no Brasil e no México e já está requerida na Europa e nos Estados Unidos. O Patent Cooperation Treaty, principal órgão de patentes mundiais, ligado à ONU, também emitiu laudo declarando que não há similares ao Display Flash, no mundo. “A concessão da patente, enfim, põe um basta também em ataques que vínhamos sofrendo de uma multinacional francesa, que nos últimos anos nos acusou de plágio, embora o sistema de montagem do Display Flash seja completamente diferente”, destaca o diretor comercial da empresa, Sérgio Moraes.
Display Flash é uma nova família de displays automáticos que envolve displays elípticos, standees (placas de papelão em formas diversas, como imagens de pessoas de papelão), displays de balcão ou displays de chão (rack). Os produtos são preferencialmente confeccionados em papel cartão ou papelão. A concepção dos displays automáticos começou em 2002, a partir de uma percepção da necessidade de mercado. “O display com abertura automática facilita o processo de montagem, a logística e torna mais prática a comunicação no ponto de venda”, reforça Sérgio.
O Display Flash, que recebe o nome da empresa brasileira que o criou, foi concebido em 2006. Assim que chegou à forma final, a Gráfica Megabox, solicitou a patente ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.
Expansão
O sistema da Display Flash é único do mundo e permite tornar automáticos vários tipos de displays, como por exemplo, os displays elípticos, standees, racks. O produto pode ter aplicações mais abrangentes, como por exemplo, “vestir” os sensores de alarmes nos PDVs.
Com a concessão da patente, a Display Flash vislumbra atuar no segmento de comunicação no PDV no Brasil todo. No exterior, já tem parceiros na Argentina, México, Estados Unidos, Polônia, Índia, Oriente Médio e pretende promover transferência de tecnologia. A expectativa é “obter ao menos 50% do mercado brasileiro e, no futuro, 50% do mercado internacional”.