Tech

Como a IA potencializa (ou redefine) seu papel de estrategista

Descubra como a IA está transformando entregas estratégicas: use dados, simulações e cenários para liderar com mais precisão e criatividade

Inteligência artificial

O que significa, hoje, ser estrategista em comunicação e marketing? Essa pergunta ganhou uma nova camada de complexidade desde que a inteligência artificial deixou de ser uma promessa e passou a fazer parte da prática diária. E aqui vai uma provocação importante: a IA não está roubando o lugar de ninguém, mas está deixando claro quem realmente tem lugar à mesa.

O planner que opera cronograma, transcreve briefing e repete formato vai desaparecer. O que ganha espaço é quem domina a conexão entre dados, contexto e criatividade. Quem entende que estratégia não é um PDF final, mas um processo vivo de escuta, adaptação e liderança. E a IA, nesse cenário, pode ser tanto uma alavanca quanto um atalho perigoso.

Segundo uma pesquisa da ActiveCampaign com a Talker Research, 82% dos profissionais de marketing já usam IA para ideação, ativação e validação. Entre eles, 77% relatam maior confiança na qualidade das entregas, e 75% dizem que a tecnologia os ajuda a competir com grandes empresas, mesmo com menos estrutura. Esses dados mostram que o uso da IA não é mais diferencial, é padrão. A diferença está no como.

Na Otimifica, usamos IA para muito além da redação de conteúdos ou automatização de relatórios. Aplicamos inteligência artificial para simular cenários, testar conceitos e prever reações antes da ativação de campanhas. É nesse momento que a IA deixa de ser ferramenta e vira parceira de estratégia. Em vez de seguir o que sempre foi feito, é possível questionar:

  • Esse formato ainda faz sentido?
  • Esse canal ainda entrega?
  • Esse conteúdo se conecta com a dor real do público?

A IA ajuda a antecipar essas respostas, mas só quem conhece o negócio e o comportamento humano consegue fazer as perguntas certas.

Por isso, a entrega do estrategista também mudou. Não basta mais apresentar um plano. É preciso entregar raciocínio, justificar decisões com base em dados e abrir espaço para ajustes em tempo real. O estrategista passa a ser a ponte entre as possibilidades que a IA oferece e os objetivos reais da marca. E isso exige novas competências: leitura de dados, senso crítico, domínio de ferramentas e, acima de tudo, coragem para mudar o que não funciona mais.

A IA também pode ajudar na hora de educar lideranças e equipes. Com insights claros e dados bem organizados, é possível apresentar não só o que está sendo feito, mas por que está sendo feito. Isso fortalece o papel estratégico dentro das organizações, posicionando o marketing (e a comunicação) como áreas centrais de tomada de decisão, e não como operadoras de entregas visuais.

E aqui entra um ponto que, para mim, é chave: quem não domina o pensamento estratégico será cada vez mais substituível. A IA cobre execução. Mas ela não substitui repertório, sensibilidade e visão de negócio. O estrategista do futuro é aquele que domina o cenário, entende a lógica por trás dos dados e consegue fazer a pergunta que muda a rota.

Então, se você sente que seu papel estratégico tem sido engolido por reuniões táticas, tarefas repetitivas ou metas operacionais, a IA pode ser o caminho de volta, desde que você a use com intenção. Ela pode simular, testar, prever e até sugerir. Mas só você pode conectar tudo isso em uma entrega que faça sentido, mova a marca e gere resultado.

Se quiser entender se sua operação está pronta para essa virada, vale começar com um diagnóstico técnico. O Otimindex é uma ferramenta gratuita da Otimifica que mostra, em segundos, o quanto a presença digital da sua empresa está preparada para ser interpretada, por humanos e por algoritmos.

Porque, no fim, a IA não é sobre fazer por você. É sobre te dar mais clareza para liderar melhor.

Otimindex