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Comitê Promotor é Legal ganha força com abaixo-assinado

O documento é uma forma de os profissionais de<em> merchandising</em> se manifestarem contra a ação do MTE e está sendo divulgado entre os promotores das agências do Comitê desde 20/08.

O Comitê “Promotor é Legal” ganha força com um abaixo-assinado com os nomes de mais de cinco mil pessoas que apoiam o movimento. O documento é uma forma de os profissionais de merchandising se manifestarem contra a ação do MTE e está sendo divulgado entre os promotores das agências do Comitê desde 20/08.

Inês Esselin, uma das representantes do Comitê, afirma que o abaixo-assinado foi a forma encontrada pelos promotores para defenderem sua profissão.

“Eles sabem as consequências que a ação do Ministério do Trabalho podem trazer e se mobilizaram para demonstrar sua preocupação. Nós, como representantes do segmento, incentivamos essa iniciativa e acreditamos que o documento irá chamar atenção para a necessidade um debate maior sobre o tema”, diz Esselin.

Ainda segundo ela, o abaixo-assinado continua disponível para todos aqueles interessados em apoiar os promotores de venda, e, posteriormente, será apresentado ao Ministério do Trabalho.

“Estamos buscando um diálogo com os fiscais auditores do MTE ao mesmo tempo em que tentamos sensibilizar associações de classe e a sociedade para o ponto de vista da categoria. Ter o apoio dos próprios promotores é fundamental nesse momento”, completa Esselin.

Davis Bernardino, um das porta-vozes do Comitê “Promotor é Legal”, explica a situação. Segundo ele, o promotor trabalha com inteligência da comunicação para promover os produtos nas gôndolas dos supermercados e hipermercados.

Ele deve realizações ações que envolvem abastecimento no local determinado pelas lojas, precificação, limpeza, verificação de rodízio de datas de vencimento e degustação, entre outras. Mas a SRTE/MG entende que parte dessas funções não pode ser realizada por funcionários terceirizados ou das indústrias, que é o caso da maioria dos promotores.

Por isso, caso a ação seja impetrada, os promotores ficam impedidos, por exemplo, de repor os itens nas prateleiras ou mesmo ter acesso aos depósitos. “O merchandising exige o manuseio dos produtos, seja para que o promotor os organize nas gôndolas, confira sua validade ou proceda à etiquetação. Como o merchandising vai ser feito se o promotor não puder colocar as mãos no produto? Umas das consequências será o fim desses postos de trabalho, já que o mercado não conseguirá absorver toda mão de obra disponível”, aponta Bernardino.

Para debater esse assunto e convidar os promotores a se manifestarem, o Comitê vai manter constantes atualizações nas redes sociais. “O assunto é muito complexo e precisa de visibilidade. Vamos apresentar nosso ponto de vista e como o mercado será afetado com a ação do Ministério do Trabalho. Defendemos a profissão e queremos que a SRTE/MG considere a questão com seriedade e reveja alguns pontos da ação que está movendo”, completa Davis Bernardino.

Além do Facebook, os promotores ainda irão contar com informações divulgadas pelo Twitter @promotorlegal e pelo blog, onde serão publicadas notícias, comunicados e as ações do Comitê “Promotor é Legal”.

Apoie o Comitê “Promotor é Legal”

Os interessados em participar do abaixo-assinado podem comparecer a um dos seguintes endereços e registrar seu apoio ao Comitê “Promotor é Legal”.

– Rua Alvarenga Peixoto, 1633, Santo Agostinho, Belo Horizonte, (entre as avenidas Amazona e Contorno).

– Rua Boaventura, 231, Jaraguá, Belo Horizonte, (em frente à Unifenas, no primeiro andar do Hotel L’Espace).

– Rua Cajarana, 50, Coração Eucarístico, Belo Horizonte, (em frente ao portão 9 da PUC Coração Eucarístico).

– Rua Desembargador Barcelos, 733, Nova Suíça, Belo Horizonte.

– Rua Inspetor Nilo Seabra Nº 84 Bairro Cidade Nova (esquina do Colégio Santa Maria).

– Rua Lavras, 733, São Pedro, Belo Horizonte, (próximo ao supermercado Verdemar).

– Rua Tomé de Souza, 830, lj. 05, Savassi, Belo Horizonte.