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Coca-Cola investe nos afrodescendentes brasileiros

Em parceria com a Coca-Cola Foundation, será feito um investimento de R$ 5 milhões (US$ 2,1 milhões) em projetos de inclusão socioeconômica de afro-brasileiros.

A Coca-Cola Brasil e a Coca-Cola Foundation, o braço social da Coca-Cola mundial, anunciam em conjunto o investimento de R$ 5 milhões (US$ 2,1 milhões) em projetos de inclusão socioeconômica de afro-brasileiros.

Com mais esse aporte, as ações da empresa envolvendo a população afrodescendente vão impactar diretamente cerca de 100 mil pessoas nos próximos três anos. O investimento tem foco em educação, cultura e comunidade.

Lisa M. Borders, presidente da Coca-Cola Foundation, Joe Beasley, presidente da Joe Beasley Foundation, ativista pelos direitos civis americanos e Lázaro Cunha, ativista do movimento negro brasileiro e diretor do Instituto Steve Biko, observam o discurso do presidente da Coca-Cola Brasil Xiemar Zarazúa (Foto: Rogério Resende).

Entre as iniciativas está a criação do Coletivo Conexão, nova modalidade da plataforma Coletivo Coca-Cola, que vai desenvolver habilidades audiovisuais e fomentar novas formas de comunicação em comunidades de baixa renda.

Desde 2009, o Coletivo Coca-Cola impacta positivamente na geração de renda e valorização da autoestima a partir de treinamento técnico, empoderamento comunitário e acesso ao mercado.

Com mais de 550 unidades implantadas, de centros urbanos à Floresta Amazônica, em sete diferentes modalidades, o Coletivo Coca-Cola usa a cadeia de valor da empresa para gerar impactos sociais em larga escala para comunidades carentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 68% da população dessas comunidades é formada por pretos e pardos.

“É inspirador saber que podemos usar nosso negócio para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Até hoje, o Coletivo já possibilitou o desenvolvimento de oportunidades para mais de 70 mil pessoas. Com esse novo investimento, vamos ampliar nosso alcance e parcerias nas comunidades. Essa é uma caminhada para fazer a diferença na proporção necessária para um país com o tamanho e a importância do Brasil”, diz Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil.

“O Brasil é uma das nações mais miscigenadas do mundo. Ainda assim, existem profundas disparidades de renda, educação e emprego”, afirma Lisa M. Borders, presidente da Coca-Cola Foundation. “Acreditamos que nosso financiamento vai ajudar a mudar o destino econômico de centenas, se não milhares, de estudantes afro-brasileiros que buscam uma educação melhor.”

Joe Beasley, presidente da Joe Beasley Foundation e o presidente da Coca-Cola Brasil Xiemar Zarazúa com dois representantes das instituições beneficiadas: Renê Silva, da Voz das Comunidades, e Lázaro Cunha, militante do movimento negro e diretor do Instituto Steve Biko (Foto: Rogério Resende).

A Coca-Cola Brasil tem uma longa história de apoio ao movimento negro no País. Desde 2005, por exemplo, a empresa apoia ações realizadas pela Afrobras, organização que trabalha pela inserção socioeconômica, cultural e educacional dos jovens negros brasileiros.

A Afrobras mantém a Faculdade Zumbi dos Palmares, única universidade negra da América Latina, e realiza o Troféu Raça Negra, ícone da identidade afro-brasileira.

Além de dar continuidade a essa parceria, a empresa irá ampliar suas iniciativas destinando recursos para entidades como o Instituto Cultural Steve Biko (Salvador – BA). Com foco no acesso de estudantes de escola pública ao Ensino Superior, a instituição irá ampliar de forma significativa suas vagas em cursos pré-vestibulares e de inglês, e, também, melhorar sua infraestrutura.

O jornal comunitário Voz das Comunidades, sediado no Complexo do Alemão (Rio de Janeiro – RJ), usará a verba para reconstrução da redação, destruída por um incêndio no ano passado.

O Instituto Feira Preta (São Paulo – SP), o Instituto Mídia Étnica (Salvador – BA) e a ONG Ser–Alzira de Aleluia (Vidigal – RJ) são alguns dos outros projetos que se beneficiarão do investimento. Mais parcerias vão surgir a partir da criação de um fundo, que está em desenvolvimento e será objeto de um edital, voltado para o avanço cultural da população afro-brasileira.

Para Joe Beasley, que atuou na seleção das instituições beneficiadas, a iniciativa é inovadora.  “Esperamos que, em um futuro próximo, outras empresas se inspirem a se envolver no apoio de programas em prol dos afrodescendentes no país”, afirma ele que, por meio da fundação que leva seu nome, contribui com projetos de inclusão socioeconômica de negros em todo o mundo.