Experiência de Marca

Com #69, atriz pornô patrocina piloto no Dakar

Com o maior percurso da história na América do Sul, o Dakar 2014 terá mais de nove mil quilômetros a serem percorridos, em diferentes trajetos e distâncias para as categorias motos/quadriciclos, carros e caminhões. E inovações no que diz respeito a patrocínio de equipes.

Hugo Payen talvez passasse despercebido nos dias que antecedem o Rally Dakar e provavelmente durante as etapas, que começaram neste final de semana, mas novamente chama a atenção antes da competição automobilística por alguns dos principais desertos da América do Sul.

Patrocinado pela produtora de filmes adultos Marc Dorcel, o piloto disputará a edição 2014 do rali com a atriz pornô russa Anna Polina estampada em sua moto de número 69.

(Fotos: Reprodução/Site Oficial Hugo Payen)
(Fotos: Reprodução/Site Oficial Hugo Payen)

Anna Polina, 24 anos, é uma das principais estrelas da produtora e pela segunda vez será a musa de Payen no Dakar – assim como havia acontecido em 2012, quando Payen obteve seu melhor resultado na carreira: foi o 48º do rali sul-americano.

A russa, eleita a melhor atriz não-americana de filmes eróticos pela revista AVN no mesmo ano, concorre novamente ao “Oscar do pornô”.

O objetivo da produtora nesta ação promocional não fica claro mas parece que dá resultado. Pelo terceiro ano consecutivo Payen disputa o Rally Dakar com a sua moto 69 estampada com fotos de uma atriz pornô.

Em 2013 ele alcançou o 49º lugar. Naquela edição a atriz que “acompanhou” o piloto foi a francesa Claire Castel.

 

Rally Dakar inicia disputa na Argentina

Com o maior percurso da história na América do Sul, o Dakar 2014 terá mais de nove mil quilômetros a serem percorridos, em diferentes trajetos e distâncias para as categorias motos/quadriciclos, carros e caminhões.

Carro da Red Bull enfrenta obstáculos na 1a. etapa do Dakar. Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool //  www.redbullcontentpool.com

A 36ª edição, teve largada na cidade de Rosário, na Argentina, e inclui passagem pela primeira vez na Bolívia, até a chegada no dia 18/01, em Valparaíso, no Chile, tem como filosofia a “extrema resistência”, o que mostra o duro caminho a ser percorrido pelos mais de 430 participantes.

Mitsubishi Motors fará o apoio oficial do Rally Dakar 2014 (Foto: Divulgação/Mitsubishi).

A caravana da competição off-road mais difícil e dura do mundo passará por 14 cidades. Na Argentina, serão sete bases de apoio (Rosário, San Luis, San Rafael, San Juan, Chilecito, San Miguel de Tucumán e Salta), na Bolívia, apenas uma (Uyuni), e no Chile, seis municípios (Calama, Iquique, Antofagasta, El Salvador, La Serena e Valparaíso).

Em treze etapas, os competidores das motos e quadriciclos enfrentarão uma distância completa de 8.734 km, sendo 5.228 km de cronometrados. Nos carros, os pilotos e navegadores terão 9.374 quilômetros de percurso total, dos quais 5.522 km de trechos cronometrados (especiais). Os caminhões desafiarão 9.188 km, com 5.212 km de especiais.

Outra novidade é em relação às etapas. Cinco delas terão rotas e terrenos completamente diferentes para as categorias motos/quadriciclos e carros/caminhões. Isso corresponde a cerca de dois mil quilômetros de trechos cronometrados, cobrindo mais de 40% da distância.

O objetivo da organização com essa “separação” é fazer com que os participantes atinjam o desempenho máximo, tanto dos equipamentos quanto da parte física e mental.

O Dakar 2014 tem algumas particularidades para cada categoria. Nas motos e quadriciclos, destaques para as duas maratonas (dias 7-8 e 12-13/01), etapas em que os pilotos não podem ter ajuda externa das equipes na manutenção dos equipamentos.

Além disso, em 12/01, os participantes destas categorias irão à Bolívia. Na data, o trajeto inclui a cidade de Uyuni, onde está localizado o Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo. No mesmo dia, carros e caminhões farão uma especial em laço, em Salta, no norte da Argentina. Já no dia seguinte, chegam a Calama, no Chile, onde se reencontram com as motos e quadriciclos para dar sequência ao rali.

Números grandiosos constituem o maior rally do mundo. Confira:

2 etapas maratona (motos e quadriciclos) sem assistência e totalmente independentes (2.702 km, incluindo 1.590 km de especiais).

é o número de títulos a serem disputados no Dakar, nas categorias de motos, quadriciclos, carros e caminhões.

9 é o número de mulheres inscritas no Dakar nas categorias de carros, motos e quadriciclos.

11 é o recorde de vitórias no rali, de Stéphane Peterhansel, com 6 títulos com motocicleta e 5  com carro. Vladimir Chagin detém o recorde em número de vitórias em uma única categoria, com 7 triunfos com um caminhão.

18 anos e 23 dias tem o piloto mais novo na largada em Rosário: o Argentino Jeremías González Ferioli, participante da categoria de quadriciclos.

28 é o número de países visitados pelo Dakar desde sua criação. A Bolívia receberá o rali pela primeira vez, sediando duas etapas.

30 é o número de médicos presentes no hospital dos acampamentos atendimento dos pilotos e equipes.

41 é o número de pilotos de quadriciclos inscritos para o rali em 2014, um recorde.

50 é número de nacionalidades representadas no rali.

60 é o número de áreas de segurança para os espectadores.

71 é o número de caminhões participando no rali.

72 anos é a idade do competidor mais velho: o japonês Yoshimasa Sugawara, a categoria caminhões.

89 é o número de competidores que participam do Dakar pela primeira vez, 20,27% do total.

124 é o número de competidores franceses envolvidos na corrida, a principal nacionalidade, com 17,29% do total.

152 é o número de carros participando do rali.

190 é o número de países nos quais as imagens do Dakar serão transmitidas, por 70 canais de televisão.

210 é o número de veículos de organização utilizados diariamente no rali (40 carros, 11 helicópteros, 55 caminhões, 5 ônibus, etc).

280 é o número de jornalistas que acompanharão todo o rali, de um total de 1.800 credenciais para mídia ao todo, incluindo equipes técnicas, imprensa local, etc.

450 é a potência máxima em cilindradas autorizada para os motores das motos inscritas no rali.

720 é o número de competidores participando como pilotos, co-pilotos e mecânicos.

1.200 é o número total de horas estimadas de imagens transmitidas do Dakar nos canais de televisão do mundo (tendo como base os números de 2013).

1978, em 26 de dezembro, aconteceu a largada da 1a edição (de 1979).

2.300 é o número de mensagens de segurança transmitidas em 40 estações de rádio na Argentina, Chile e Bolívia.

3.000 é o número de pessoas recebidas todos os dias no acampamento: competidores, organizadores, patrocinadores e pessoal de mídia.

8.739 é o número de quilômetros a serem percorridos entre Rosário e Santiago, com 5.220 quilômetros de especiais para os carros.

9.209 é o número de quilômetros a serem percorridos entre Rosário e Santiago, com 5.212 quilômetros de especiais para os caminhões.

9.395 é o número de quilômetros a serem percorridos entre Rosário e Santiago, com 5.222 quilômetros de especiais para as motos.

22.000 é o número de pessoas mobilizadas para a segurança dos espectadores e competidores.

80.000 é o número de refeições servidas no acampamento durante o rali.

100.000 é o número de seguidores na conta oficial do Dakar no Twitter.

820.000 é o número de fãs na página oficial do Dakar no Facebook, vários dias ante do início da corrida.

7,8 milhões é o número de visitas únicas no website www.dakar.com.

4,6 milhões é o número de espectadores contados na largada, chegada e passagem do Dakar em 2013, na Argentina, Chile e Peru.

1 bilhão é o número de telespectadores que assistiram às imagens do Dakar em 2013.

Brasil no Dakar 2014

Na prova, o Brasil será representado por seis participantes de duas equipes oficiais de fábrica: a Honda, com Jean Azevedo e Dário Júlio, nas motos, e Mitsubishi/Petrobras, com duas duplas nos carros, formadas por Guilherme Spinelli/Youssef Haddad e Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin.

Youssef Haddad e Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin (Foto: Divulgação/Mitsubishi).