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CBRu revoluciona o mercado esportivo

O modelo segue as melhores práticas de governança, devidamente adaptadas para a realidade do esporte brasileiro e notadamente ao rugby.

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) mostrou mais uma vez porque é referência em administração esportiva no País. Em assembleia realizada na última semana em São Paulo, a entidade ratificou, por unanimidade de seus membros, a implementação de um novo modelo de gestão e governança que poderá revolucionar o mercado esportivo nacional.

O modelo segue as melhores práticas de governança, devidamente adaptadas para a realidade do esporte brasileiro e notadamente ao rugby.

São três os pilares. Primeiro, além das figuras tradicionais da diretoria executiva composta apenas pelo presidente e pelo vice-presidente (cargos estatutários), entra em cena um conselho de administração formado por membros independentes (renomados executivos de empresas de diversos segmentos da economia que trazem experiências relevantes para a gestão) e por membros eleitos em Assembleia com voto das Federações e clubes com direito a voto, além de um membro eleito pelos árbitros.

O referido Conselho será responsável pelas políticas e diretrizes da administração no esporte no País.

Diego Lopez, jogador da Seleção Brasileira de Rugby disputa a bola durante partida contra a equipe do Paraguai (Foto: Rafael Silva).

Segundo, foram criados comitês para tratar de assuntos específicos tais como marketing e captação de recursos, torneios e competições, recursos humanos, e, assim, otimizar a execução dos projetos.

Por fim, um sistema de remuneração baseado em resultados atingidos (KPIs), além da limitação de mandato (já existente desde a fundação da entidade em janeiro de 2010), seguindo a mesma norma contida na Constituição Brasileira (eleição para 4 anos + reeleição por igual período).

Circuito Mundial.

Essas premissas, aliadas às novas definições de investimento para o crescimento da modalidade e a melhoria do alto rendimento, garantirá o comprometimento com as metas e resultados.

Esse trabalho audacioso pode servir de exemplo para as demais entidades esportivas do País. Além disso, ao modernizar a governança e a gestão por intermédio das melhores práticas de mercado altamente respeitadas, é possível potencializar as oportunidades, garantindo investimentos e mesmo um crescimento hegemônico e uniformizado do rugby no Brasil.

“Sabemos que uma boa gestão é fator importante na captação de recursos. Sem investimento, principalmente oriundo da iniciativa privada, não é possível oferecer uma estrutura de qualidade para atletas, treinadores, árbitros e clubes, consequentemente prejudicando o desempenho esportivo dos atletas. Essa governança garantirá os recursos para o crescimento da modalidade por meio de projetos de desenvolvimento, notadamente projetos sociais que usam o rugby como ferramenta educacional”, afirma Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.

Sami Arap Sobrinho durante a coletiva de imprensa.