A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) anunciou, na segunda-feira (16), a criação do Comitê de Políticas para as Mulheres no Handebol, que tem como principal objetivo a implantação de políticas de inclusão e combate à discriminação, à violência, às desigualdades e aos preconceitos contra as mulheres, além de promover uma maior participação feminina em todos os âmbitos e níveis do handebol nacional.
A direção do comitê será da ex atleta Lucila Vianna, enquanto a coordenação geral ficará a cargo de Raquel Pedercini e a coordenadoria regional será de responsabilidade de Marisa Loffredo.
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As três ficarão à frente de um grupo que conta com mais nove pessoas, todas incumbidas de cuidar de um setor específico de trabalho.
“Este comitê vai orientar a confederação em ações concretas que podem ser desenvolvidas no âmbito do handebol com a finalidade de promovermos a igualdade de gênero e a valorização da mulher. Nossa intenção é que a CBHb se torne uma referência nesta questão, servindo de exemplo para todas as federações filiadas e até mesmo outras entidades esportivas.”, afirmou Lucila Vianna.
De-acordo com a CBHb, a iniciativa não significará apenas acesso igualitário às atividades da modalidade, mas sim, a abertura de um espaço para que a mulher possa ocupar lugares em instâncias de decisão na estrutura de governança e gerenciamento da própria entidade.
“Acreditamos que o esporte pode ser uma alavanca para a igualdade de gênero no Brasil. Podemos ser exemplo para a sociedade em geral. Estamos trabalhando para o handebol ser cada dia mais igual. Hoje, temos uma vice-presidente que é mulher, criamos o comitê, definimos as resoluções para o empoderamento feminino na modalidade e vamos fazer o que for possível para promovermos cada dia mais as mulheres no handebol.”, destacou Felipe Rêgo Barros, presidente da CBHb.
A criação do Comitê de Políticas para as Mulheres no Handebol segue uma série de ações criadas pela Confederação no intuito de valorizar a mulher.
No início deste ano, por exemplo, foram instituídas pela CBHb a licença-maternidade de 180 dias e o pagamento das diárias para as atletas da Seleção Brasileira que tiverem filhos.
As diárias terão um acréscimo de 50% e serão pagas sempre que houver convocações nos nove meses da gravidez e por até doze meses após o nascimento da criança.