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Supermercado incentiva o amor com horário especial para solteiros

Ao entrar no supermercado, os consumidores colam um adesivo em forma de coração no peito indicando a busca por um parceiro.

O confinamento devido à pandemia de Covid-19 mudou a maneira como nos relacionamos. As visitas ao supermercado são algumas das poucas atividades permitidas durante todo esse tempo. Mas poderiam esses espaços ser lugares para encontrar um parceiro?

Essa ideia, lançada há alguns anos por uma subsidiária do supermercado alemão Edeka, agora é uma tendência em função das restrições da pandemia, e foi visto como uma boa fórmula para evitar a solidão que muitas pessoas estão enfrentando devido ao confinamento.

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Cinemas, restaurantes e pubs estão totalmente fechados na Alemanha como parte das medidas do país para conter a disseminação do Covid-19.

Nesse-contexto, o Edeka convida os solteiros a fazerem suas compras às sextas-feiras, entre 18h e 20h. Ao entrar no supermercado, os consumidores colam um adesivo em forma de coração no peito indicando a busca por um parceiro.

“Afinal, o toque de recolher e as restrições de contato não facilitam a busca por um parceiro no momento.”, disse o vice-diretor da loja, Steven Schellhorn.

Quando uma pessoa atrai outra que também leva seu adesivo de coração, ela tem duas opções: Deixar uma mensagem ou gritar no alto-falante do estabelecimento.

Cada consumidor que usa seu crachá de busca de parceiro recebe um número para ser identificado, e, quando os clientes acertam, podem trocar números de telefone ou mensagens como “Adoraria conhecê-lo para tomar um suco de laranja na seção de frutas.”

“Acho que é uma boa iniciativa.”, disse um funcionário da Edeka em Volkach, Baviera, que usa um coração vermelho no peito.

O supermercado oferece esse serviço de “compras para solteiros” há cerca de dois anos, acrescentou Schellhorn, mas até agora poucos clientes o aproveitaram. Foi na esteira do Coronavírus e de suas restrições que o tema dos corações se tornou um elemento de atração.

Será que algum supermercado no Brasil vai se arriscar a copiar essa ideia?

Foto: Reprodução.