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Pesquisa da TracyLocke aponta brasileiros mais pessimistas na Páscoa

Os ovos de Páscoa continuarão sendo os produtos mais procurados, porém este hábito tradicional de consumo deve sofrer impactos devido às incertezas econômicas.

A TracyLocke, agência de shopper experience dos grupos Omnicom e ABC, e a Behup, startup de tecnologia e análise de comportamento do consumidor, acabam de divulgar a sua segunda pesquisa, que analisa a mudança de hábito e do comportamento do shopper brasileiro no período de pandemia do Covid-19. 

De acordo com o relatório, 45% dos pesquisados não irão comemorar a Páscoa neste ano. 

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“Mesmo antes do Covid-19, o shopper já mostrou descontentamento em relação, principalmente, ao preço de ovos de Páscoa. Este ano uma situação adversa nos faz repensar como abordar as próximas datas comerciais do calendário. Estamos repensando estratégias para o Dia das Mães e Namorados.”, comenta Thomas Tagliaferro, CEO da TracyLocke Brasil.

“O feriado da Páscoa serve de exemplo para notar o consumidor abrindo mão de itens não essenciais e antevendo dificuldades financeiras ocasionadas por queda nas receitas familiares. Os consumidores falam sobre substituir ovos de chocolate por doces caseiros ou barras de chocolate.”, comenta Juliano Spyer, mestre e doutor em Antropologia pela UCL (University College London) e head of human insights na Behup. 

Páscoa

Com a aproximação do feriado de Páscoa, o sentimento de “preocupação” ainda é o principal para 26% dos respondentes, tecnicamente empatado com “indiferença” que foi mencionado por 25% dos entrevistados. Já para a faixa etária entre 18-34 anos, o sentimento de “otimismo”, representa 25% dos respondentes, assim como dentro da classe a, o desânimo na Região Sul aponta 24,5%. 

Os ovos de Páscoa continuarão sendo os produtos mais procurados, porém, este hábito tradicional de consumo deve sofrer impactos devido às incertezas econômicas impostas pelo Coronavírus

Os dados da pesquisa indicam que 39% dos entrevistados pretendem comprar ovos de Páscoa, enquanto 22% optarão pela busca de barras de chocolate.

Sentimento

A “preocupação” continua como o principal sentimento do período, mas o “medo”, segundo maior sentimento na semana anterior, deu lugar ao “tédio” que apresentou 4,6 p.p de crescimento e que reflete a mudança de humor devido o maior período de confinamento das pessoas em relação à primeira pesquisa. 

A “ansiedade” teve 2,5 p.p de crescimento. A “positividade” também aumentou, com o sentimento de “felicidade” com 2,5 p.p de aumento. 

Compras

Pela segunda semana, as pessoas mantêm o hábito de “fazer suas compras pessoalmente”, com 36,7%, representando 3 p.p a mais que a onda anterior. 

Sobre a sugestão de comprar de comércios menores, há um aumento comparado ao período anterior. 69,5% dos respondentes ouviram falar sobre a iniciativa e 70,9% dos pesquisados já mudaram seus hábitos de compras para dar apoio a esses mercados locais. 

Dia das Mães

Já para o Dia das Mães, o sentimento para a data ainda é de “otimismo”, visão de 34,9% dos respondentes, com um aumento na “indiferença” para 16,5% (+3,3 p.p) mas ainda 83,5% as pessoas ainda não iniciaram os planejamentos para as comemorações. 

Com isto, 42,7% ainda têm dúvidas sobre o que dar de presente. Entre os mais escolhidos estão perfumes com 14%; 10,6% para vestuário ou acessórios; mesma porcentagem para lembrancinhas; e para 8,4% a escolha será flores.

Para a procura por presentes para mães, a compra on-line é a intenção de 20,5% dos respondentes. E, comparado ao período anterior, as lojas de rua tiveram um crescimento de 4,3 p.p sem variações relevantes entre as regiões do país. 

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