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Nestlé volta ao licenciamento com Inter e Grêmio

Ao longo desta década, a empresa esteve concentrada no patrocínio ao vôlei e ao futebol dentro do mercado brasileiro, mas em ambos os segmentos a companhia já se retirou.

Com um histórico de patrocínios ao esporte brasileiro, a Nestlé deu um sinal de que pode voltar a investir mais no segmento. 

A empresa lançou no dia 24 de agosto, um Nescafé licenciado com as marcas da dupla gaúcha Grêmio e Internacional. A linha será exclusiva para a Região Sul.

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“Estilizamos as embalagens com as cores de cada um dos times, resultando em uma lata que com certeza vai fazer parte da coleção dos torcedores.”, explicou, em nota, a diretora de Marketing da Nescafé, Carolina Guimarães.

Ao longo desta década, a empresa esteve concentrada no patrocínio ao vôlei e ao futebol dentro do mercado brasileiro, mas em ambos os segmentos a companhia já se retirou.

O-vôlei esteve com o time feminino de Osasco, que era usado como plataforma de diversas marcas do grupo e institucionalmente. Em 2018, resolveu não renovar o acordo, migrando o investimento para comunidades onde tem fábrica.

No futebol, a Nestlé patrocinou a CBF por cinco anos. Saiu no início de 2015 por alegar que daria prioridade ao marketing das marcas do grupo, e não no posicionamento institucional da Nestlé, que então migrou para o time de vôlei.

Antes disso, a Nestlé reforçou o conceito “Torcer faz bem”, entre 2005 e 2007. Na época, a empresa subsidiou ingressos para jogos do Brasileirão ao trocá-los por produtos da marca.

A última incursão no licenciamento esportivo foi no começo da década de 2000, com potes de requeijão dos quatro times grandes de São Paulo. 

A ação de brand experience, porém, durou só um ano e foi fracassada por um motivo curioso. Quando preparou o lançamento do produto, a empresa “ignorou” a Portuguesa, que na época disputava as principais competições do país, mas tinha uma torcida pequena.

A atitude revoltou donos de padarias e supermercados em São Paulo, que começaram um boicote aos produtos da Nestlé por conta da ausência do requeijão da Lusa. 

A empresa preparou, então, um lote destinado ao clube. Mas, dado o ruído da operação, desistiu de manter a estratégia dos potes de requeijão com símbolo dos times.