A Cervejaria Premium Paulista, dona da marca artesanal Madalena, inova e cria estratégia para atender mais de perto o seu público.
Antes da pandemia, nos fins de semana, a fábrica recebia milhares de pessoas em eventos temáticos. Essas ações foram transferidas, nesta temporada de isolamento social, para postos de gasolina do Grande ABC e Capital, com venda pelo sistema take away e drive-thru.
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A parceria já está em 20 estabelecimentos de abastecimento de combustível e consiste em criar uma atmosfera atrativa que remeta ao ambiente da cervejaria para comercializar a linha de produtos Madalena.
Cada posto parceiro recebe um dos seus criativos carros modificados, como o beer truck, beer bike, caminhão bigfoot, ônibus americano escolar bar, um Ford 1929, um triciclo Piaggio 1962, além dos infláveis, criando um ponto de venda exclusivo e temático da cerveja.
“Estamos há 10 anos no mercado, temos um público fiel e se ele está isolado em casa, temos que facilitar o seu acesso aos nossos produtos. Os postos de combustível ficam em locais estratégicos, sempre de muito fluxo. Essa parceria com certeza é de sucesso e tem uma grande chance de se manter mesmo depois do isolamento.”, explica Renan Leonessa, gerente de Marketing da Cervejaria Madalena.
A marca se reinventou rapidamente, mas sempre com a preocupação de garantir a continuidade da qualidade de fabricação dos seus produtos. “Todas as ações precisavam respeitar o tempo natural de produção da cerveja, sem lançar mão de qualquer estratégia para acelerar o processo.”, afirma Leonessa.
A primeira medida da marca foi intensificar o delivery, modo de venda que exigiu a criação de novas embalagens para transporte, no caso do chope, lançado growler pet de 1 litro, um recipiente plástico que garante o produto em perfeito estado para consumo, e barris de 5 litros.
Logo na sequência criaram um drive- thru dentro da fábrica com seus estilos variados e novos sabores, além de opções gastronômicas inclusas.
Com essas inovações a marca conseguiu baixar a queda do faturamento de 70% para 30%. “Diminuímos o lucro, mas mantivemos os empregos e a produção. A maior lição que estamos aprendendo com a crise é de que a união é muito importante. O pós-pandemia ainda é incerto, temos que transformar esse período difícil em diálogo e aprendizado.”, diz Leonessa.
A fábrica está localizada em Santo André em um terreno de 6 mil m², sendo 4 mil m² de área construída. Mensalmente, até fevereiro, comercializava uma média de 120 mil litros da bebida em mais de mil pontos de venda ativos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Amazonas, Paraíba e Maranhão.
