Experiência de Marca

Maratonistas de Paris aderem à proposta de artista iguaçuense e criam a “cor do mundo”

Em tempos de grande intolerância, o artista plástico iguaçuense Adriano Monanc propõe uma cor plural, mas única em si, para dar luz às sombras do xenofobismo e intolerância.

Em tempos de grande intolerância, o artista plástico iguaçuense Adriano Monanc propõe uma cor plural, mas única em si, para dar luz às sombras do xenofobismo e intolerância. Os maratonistas de Paris entenderam a proposta da obra “A Cor do Mundo” e deixaram registradas suas pegadas de tinta numa tela de 60 metros montada no corredor da prova.

A paleta gigante com os pigmentos coloridos dos sete continentes – divisão América, Ásia, Oceania, Europa, África, Antártica e Austrália – criou a tonalidade da unificação dos povos.  “A cor do mundo é do amor e da paz”, diz Monanc.

Em menos dez minutos de corrida, os atletas já imprimiam uma nova perspectiva à maratona, que ficará também para a história pela criação de uma obra inusitada, além do aspecto esportivo. A ideia é de um artista que não para de se reinventar.

Recortada em pedaços no tamanho A4, a obra será vendida também pela internet. O endereço ainda não está disponível. Todo o lucro será revertido para financiar e apoiar projetos da associação Espoir18, que reúne jovens africanos.

O artista chega a Foz do Iguaçu no próximo dia 14. Ele já tem vários projetos em andamento. Entre eles, dar continuidade à turnê internacional Novas Cores, que já passou no ano passado pela Europa. Monanc também está trabalhando na preparação de uma nova vernissage em Foz do Iguaçu, casa do artista.