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MAI recebe a exposição "Bancos Indígenas do Brasil"

Com entrada gratuita, exposição terá abertura no dia 13 de novembro no Museu de Arte Indígena.

Por sua abrangência e variedade, a exposição Bancos Indígenas do Brasil toca em uma ampla variedade de temas, revelando pontos de conexão entre a arte indígena [LA1] e mostrando ao público a potência criativa e o apuro estético dos povos tradicionais.

A exposição já passou pelo Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e pelo Museu de Arte Teien, em Tóquio.

Em São Paulo, a expografia foi assinada por Eiji Hayakawa e Claudia Moreira Salles, enquanto em Tóquio foi assinada por Toyo Ito.

Nas duas cidades, a exposição recebeu cerca de 60 mil visitantes. Agora é a vez do Museu de Arte Indígena em Curitiba receber a mostra.

A Coleção BEI de bancos indígenas abrange mais de 500 peças oriundas de povos de diferentes regiões: Alto e Baixo Xingu, sul da Amazônia/Centro-Oeste, Norte do Pará e Guianas e Noroeste amazônico.

Os bancos aliam funcionalidade e beleza; ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design, preservam sua dimensão religiosa e simbólica: esculpidos em madeira, muitas vezes em formatos de animais, decorados com grafismos ou coloridos com pigmentos diversos, eles espelham o universo cultural e a cosmologia das etnias que os criam.

Por sua extensão e importância, a Coleção BEI é hoje uma referência em arte indígena brasileira. Seus bancos vêm sendo expostos em instituições do Brasil e do mundo, contribuindo para abrir novos horizontes de reflexão sobre as complexas inter-relações entre as artes tradicionais e a cultura contemporânea.

O Museu de Arte Indígena – MAI foi inaugurado em Curitiba no dia 16/11/2016 no bairro Água Verde, em Curitiba, no Paraná. É o primeiro museu particular do Brasil dedicado exclusivamente à produção artística dos indígenas brasileiros, e conta com um dos maiores acervos do mundo nesta área. São cerca de mil peças no acervo divididas entre arte plumária, cerâmica, cestas, instrumentos musicais, máscaras ritualísticas e objetos utilitários.

O MAI nasceu em Clevelândia (PR), em 2009, com o objetivo de resgatar e preservar a cultura indígena brasileira. A qualidade de seu acervo e os cuidados constantes na manutenção e conservação das peças permite aos visitantes uma verdadeira imersão cultural. Ele é fruto de vinte e um anos de trabalho de Julianna Podolan Martins em expedições às mais diversas etnias e contempla a diversidade cultural dos principais povos indígenas do território nacional.

Com curadoria de Ana Itália Paraná Mariano, o museu detalha a origem das peças e as tradições culturais das mais diversas etnias. Um amplo espaço de eventos reproduz a arquitetura e atmosfera de uma oca. Todas as áreas do MAI foram projetadas para receber cada uma das categorias do acervo. O espaço foi construído com a mais recente tecnologia de climatização, para assegurar temperatura e umidade do ar necessárias para conservar os objetos, muitos raros e delicados.